terça-feira, 27 de julho de 2010

Faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz...


Ando sem ideias para um post novo. Talvez porque nada de novo esteja acontecendo.

Hoje faz um ano que estou na SERT como funcionária. Ninguém precisa ligar, mas para mim é muito importante. Mas já falei muito da SERT aqui.

Pela primeira vez eu tenho 90% dos meus votos para este ano já decididos. Isso é incrível, porque eu nunca liguei pra essas coisas. Mas depois que você passa a conviver nesse meio, acaba ficando mais antenado e, consequentemente, pensa muito mais sobre o assunto. O mais interessante é que meus conceitos continuam.

Já tenho meus votos e estou confiante neles. Estava tentando formar uma opinião quanto ao voto obrigatório. Acho que ainda não pensei o suficiente, mas pendo para o lado de ser contra.
Se votássemos por livre e espontânea vontade, com certeza o "povo" elegeria quem o "povo" quer. E quem não votou não teria o menor direito de reclamar. E quem votou foi consciente, fez porque quis.

Mas ainda quero pensar melhor sobre o assunto. Tenho certeza que tem muito mais motivo.

Mudando de assunto. Meu estômago, por qualquer motivo que eu ainda não entendi, voltou a dar sinais de fraqueza. Não ando nervosa, não sou de abusar comendo besteiras. Ele simplesmente achou que era hora de eu dar atenção. E lá vou eu, mais uma vez, para mais uma endoscopia.

Não gosto. Mas não é nenhum bicho de sete cabeças. O problema é o dia perdido, grogue. É um dia besta.

Talvez, no fundo no fundo, eu saiba todas as respostas. Tenho medo é de acreditar nelas. Muitas responsabilidades estão por vir. Mas estou preparada para todas, independente de como será meu futuro.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Por onde andei enquanto você me procurava...

Certo dia, numa das minhas rotineiras viagens de SP-Jundiaí, fiquei pensando que assunto seria interessante para um próximo post aqui no blog. Comecei a recordar todos os lugares que já trabalhei e quais os benefícios cada um me deixou. Então este texto mais parecerá um mini-currículo, mas no fundo será um desabafo, para ficar na lembrança.
Como alguns já sabem, tenho duas faculdades nas costas. A primeira foi Rádio e TV na Metodista, a segunda foi Jornalismo na Anhembi. Cada curso teve sua maneira especial de interfeir na minha vida.

Rádio MIX FM - 4 meses
Acho um absurdo tratarem estagiários como funcionários para assuntos aleatórios. Nessa rádio os estagiários tinham, a cada mês, 3 funções. No primeiro mês eu era 'coladora' de adesivos, quando o semáforo apagava íamos todos perguntando "posso colar um adesivo da Rádio Mix?"... era chato pra caramba, fora o que ouvíamos de xavequinho furado e de gente mau humorada. No segundo mês foi a vez do Atendimento ao ouvinte. Quando trabalhamos com público, podemos esperar qq coisa! Mas era até que interessante atender o telefone e ouvir diversas reações do outro lado da linha. De qualquer maneira, não estava no curso de radialista para ser atendente. No terceiro mês eu fiz Rádio Escuta, talvez a única função que realmente tem muito o que ensinar, afinal, cada dia escutávamos por 6 horas seguidas uma emissora concorrente e anotava minuto a minuto a programação. Era cansativo, mas se você fosse um pouco mais esperto poderia começar a entender de programação.
No fim eu pedi as contas. O chefe não falava comigo ao telefone quando liguei para explicar uma falta. Eles não acreditavam que eu estava doente. Só que minha mãe nunca seria cúmplice numa falta minha se eu estivesse mentindo. No dia seguinte o chefe não estava lá. Falei pra secretária: "Já que vocês não acreditam em mim, não confiam, não tenho motivos para continuar aqui! Obrigada pela oportunidade". A moça: "Então traga suas camisetas e tudo bem". Coloquei uma grande sacola com td o que eu tinha e fui embora.
Soube alguns dias depois que a cada semana era um que estava pedindo demissão. Talvez tenha aberto as portas para uma revolução. Ou talvez não.
De qualquer maneira, a Mix me deu uma oportunidade única: ir ao estúdio do Rick Bonadio e acompanhar um 'pocket show' do Jota Quest. Valeu a experiência!


Jota Quest, no Estúdio do Rick Bonadio, e eu sentada ali no cantinho direito

Coala Filmes - 6 meses
Foi mais um trabalho voluntário. A produtora estava sem filmes e, portanto, eles queriam dar uma atualizada no site e na produção de um DVD. Peguei para fazer o dvd, enquanto hora ou outra, dava uma de produtora. Fiz do jeito que ele me orientou... depois de várias vizualizações, disse que queria td diferente. Até aí, ok. Mas o problema é talvez ninguém soubesse o que queria de fato. Um belo dia, acabo de ligar meu computador, meu chefe liga: "Oi Lívia, td bem? Então, queria te dizer que não vamos precisar mais dos seus serviços. Estamos sem produzir nada. Muito obrigada por esse tempo". Hum.. ok, demitir por telefone é, tipo, terminar um namoro por telefone? Acho que sim. Mas td bem. Já era hora de ir embora.

Nossoestúdio e Rojas Comunicação - 3 meses
Entrei no Nossoestúdio, mas acabei ajudando a Rojas. Era temporário, mas no primeiro mês me elogiaram tanto que me prometeram uma promoção. Ótimo! Assim a gente faz até com mais gosto, já que o serviço não era meu ideal de um emprego. Era follow up para TODAS as rádios do País. E pense que é AM, FM, comunitária e para rádio que nem sabe que é rádio. É terrível, mas o povo do interiorzão do Brasil é "bão" demais! Era quem nos atendia melhor. Na minha última semana de temporário, o chefe chega dizendo "É Livinha, sua última semana, você não pode só ficar mais uma e eu te pago?". Parei um minuto pra pensar: "Ué, não era pra sempre?????", saí indignada com um 'sim, eu fico' mais parecido com 'fazer o quê?'.

Rede TV + - 6 meses
Aí sim, trabalhar com edição. Que maravilha!!!! Aprendi muito, aos trancos e barrancos. Editava um programa tipo "Amauri Jr" e também algumas matérias para um programa feminino. O primeiro chefe me ajudava muito, já que eu não tinha experiência com TV. Mas o chefe do chefe dava broncas por bilhetes e, no dia seguinte, não conseguia nem dar 'bom dia'. Parecia ter vergonha do que tinha feito - e devia ter vergonha msm!!! Pra que conversar, não é? Pois o meu primeiro chefe conversava e me orientou no que eu devia fazer. Ok. Maravilha. Era só isso que eu precisava. Aí seguiu até um momento que eu não podia mais com aquilo: o salário! Era tão baixo, mas tão baixo, que dava vergonha. No dia que fui pedir minha saída meu primeiro chefe não estava. Pois então entrei na sala do chefe do chefe. Acho que ele queria enfartar naquela hora. Não tenho lembrança de nenhum funcionário 'do baixo escalão' entrar naquela minúscula salinha. Pois sentei e falei que não continuaria ali porque tinha decidido fazer outra faculdade. A única pergunta: "Até quando você pode ficar?" e eu fui rápida: "Até o fim desta semana". Pronto. Rápido e indolor.

Jornal Jundiaí Hoje - 2 meses e meio
Experiência. Foi tudo muito rápido. Não tinha mta coisa para fazer, mas eu fazia o que tinha. Deu uma pequena, mas bemmm pequena mesmo, amostra do que era jornalismo. Saí para prestar concursos de estágio.

SERT - 1 ano de estágio + 1 ano de funcionária (atual)
Entrei na SERT após passar no concurso da Fundap. Definitivamente foi uma das coisas mais certas que eu já fiz na minha vida. Aprendi tudo sobre jornalismo, jornalista, assessoria de imprensa, aviso de pauta, release, press-kit. Foi também a minha chance de me dar uma chance, de mostrar que eu posso e que eu consigo. Foi a hora de abaixar a bola na hora certa, mas de levantar a voz e me mostrar quando era o momento. Tanto que estou aqui, batalhando e gostando do que faço.



Minha mesinha na SERT


Em todos os lugares eu aprendi, se não pelo lado profissional, pelo pessoal (sem parafrasear o 'grande' pensador da TV brasileira!). Toda experiência foi válida, mesmo que não tenha servido para muita coisa. E que venham as próximas!!!!