terça-feira, 21 de julho de 2015

Só não se esquece que eu também te amo, só não se esquece...


Dez coisas que você já percebeu (ou com certeza vai perceber) depois de se tornar mãe:

1) Em alguma parte da sua vida, você vai cuspir pra cima. Se você falou que nunca faria algo quando fosse mãe, pode apostar que uma hora você vai fazer;

2) Você faz uma papinha deliciosa para seu filho e ele se recusa a comer e você começa a pensar em quantas vezes sua mãe te ofereceu aquela comida que ela fez com tanto carinho e você sequer experimentou (e ainda fez cara feia!!!);

3) Você vai chorar porque ele não come, ou não quer tomar banho, ou não quer estudar, ou não quer dormir, ou simplesmente porque ele faz birra, e chega uma hora que você se esgota e, aparentemente, só te resta chorar;

4) Paciência é seu nome, segundo nome, sobrenome, mas nem sempre a gente consegue manter a calma e, hora ou outra, vai explodir;

5) Vai dar aquela bronca, que será correspondida com um sorriso e, se o motivo nem for tãooooo importante assim (ou mesmo que seja), você vai baixar a guarda porque é impossível segurar a risada com aquele serzinho sendo fofo;

6) Você já discutiu com seu marido, parente, amigo, porque falaram alguma coisa do seu filho e, mesmo que ele esteja certo, as vezes o instinto leoa fala muito mais alto e você não permite que falem 'mal' da sua criaturinha;

7) Você vai viver ouvindo o que deve, pode, precisa, é obrigada a fazer na criação do pequeno. Os famosos pitacos. No início é irritante, insuportável, você quer que a pessoa desapareça da sua frente. Depois você percebe que vai ficando mais relevante e, porque não, passa até a ouvir melhor alguns conselhos;

8) Depois de ser mãe, e depois de ouvir tanto esses pitacos, você acredita que cada mãe sabe o que é melhor para seu filho e que nem todas pensam igual. Por isso, acha um absurdo julgar qualquer mãe por qualquer atitude. Mas no fundo no fundo já se pegou pensando "O que essa mulher está fazendo com essa criança???";

9) Já se pegou querendo abraçar uma mãe e dizer "eu te entendo" porque o filho estava fazendo aquela birra em público. Em outras épocas, julgaria (ou até olharia bem feio) a mãe por deixar o filho naquele estado;

10) Não consegue mais ver jornal com calma, qualquer notícia que envolva bebê, criança, filho, mãe, pai, etc etc etc te deixará apreensiva, com dor no coração, se colocando no lugar daquelas pessoas e as vezes até um pouco neurótica com a segurança do seu pequeno...

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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Pra dizer adeus...


Ah... a arte do desapego! É difícil demais se desligar de algo que foi tão importante para você, mesmo que não seja mais.

Acredito que vivemos lutos por diversos motivos. O luto de perder uma pessoa querida, o luto pelo afastamento de alguém e aquele luto da perda material. 

Quando criança, sempre tive uma dificuldade imensa de me desapegar de objetos, bilhetes, roupas, coisinhas que eram muito importantes pra mim. Sentimentalmente, muito mais do que pelo valor monetário. Depois de um certo tempo fui ficando intolerante com esse tipo de 'acúmulo' e fui me livrando cada vez mais das inúmeras coisas que acabavam lotando armários e gavetas.

Esta semana passei por algo mais forte. Tive que me despedir de um apartamento. Nunca pensei que seria tão difícil dar tchau, olhar pela última vez, um canto que foi meu por tanto tempo. Vinte e cinco anos! Sempre que me mudava (por estudo ou casamento), eu tinha a segurança de ter aquele ninho pronto pra mim no meu retorno, nas minhas visitas. Ainda era muito de mim que morava ali.

Fiquei dias refletindo sobre isso, mas fiquei pensando muito sobre o que eu quero passar desses valores para minha filha. Não quero que ela coloque o emocional acima do racional o tempo todo, mas não posso exigir que só seja racional (que machucaria menos, talvez?). Quero mostrar que mudanças são necessárias e importantes para o nosso aprendizado.

As inúmeras histórias que tenho para contar desse lugar ficarão na minha memória, nos bate papos com antigos vizinhos e amigos de infância. Passamos por momentos maravilhosos, outros muito mais difíceis. O coração aperta ao relembrar de algumas várias situações. Aquele lugar, aquelas pessoas, todos me viram crescer, de menina a mulher, me tornar mãe. (Eu quase pari naquele apartamento)

Mas é hora de partir, de deixar novas pessoas contarem um enredo diferente com aquele cenário tão especial. "Que quem more aqui tenha uma história tão legal como a que eu tive", foi meu pensamento ao me despedir. 



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