terça-feira, 21 de julho de 2015

Só não se esquece que eu também te amo, só não se esquece...


Dez coisas que você já percebeu (ou com certeza vai perceber) depois de se tornar mãe:

1) Em alguma parte da sua vida, você vai cuspir pra cima. Se você falou que nunca faria algo quando fosse mãe, pode apostar que uma hora você vai fazer;

2) Você faz uma papinha deliciosa para seu filho e ele se recusa a comer e você começa a pensar em quantas vezes sua mãe te ofereceu aquela comida que ela fez com tanto carinho e você sequer experimentou (e ainda fez cara feia!!!);

3) Você vai chorar porque ele não come, ou não quer tomar banho, ou não quer estudar, ou não quer dormir, ou simplesmente porque ele faz birra, e chega uma hora que você se esgota e, aparentemente, só te resta chorar;

4) Paciência é seu nome, segundo nome, sobrenome, mas nem sempre a gente consegue manter a calma e, hora ou outra, vai explodir;

5) Vai dar aquela bronca, que será correspondida com um sorriso e, se o motivo nem for tãooooo importante assim (ou mesmo que seja), você vai baixar a guarda porque é impossível segurar a risada com aquele serzinho sendo fofo;

6) Você já discutiu com seu marido, parente, amigo, porque falaram alguma coisa do seu filho e, mesmo que ele esteja certo, as vezes o instinto leoa fala muito mais alto e você não permite que falem 'mal' da sua criaturinha;

7) Você vai viver ouvindo o que deve, pode, precisa, é obrigada a fazer na criação do pequeno. Os famosos pitacos. No início é irritante, insuportável, você quer que a pessoa desapareça da sua frente. Depois você percebe que vai ficando mais relevante e, porque não, passa até a ouvir melhor alguns conselhos;

8) Depois de ser mãe, e depois de ouvir tanto esses pitacos, você acredita que cada mãe sabe o que é melhor para seu filho e que nem todas pensam igual. Por isso, acha um absurdo julgar qualquer mãe por qualquer atitude. Mas no fundo no fundo já se pegou pensando "O que essa mulher está fazendo com essa criança???";

9) Já se pegou querendo abraçar uma mãe e dizer "eu te entendo" porque o filho estava fazendo aquela birra em público. Em outras épocas, julgaria (ou até olharia bem feio) a mãe por deixar o filho naquele estado;

10) Não consegue mais ver jornal com calma, qualquer notícia que envolva bebê, criança, filho, mãe, pai, etc etc etc te deixará apreensiva, com dor no coração, se colocando no lugar daquelas pessoas e as vezes até um pouco neurótica com a segurança do seu pequeno...

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Pra dizer adeus...


Ah... a arte do desapego! É difícil demais se desligar de algo que foi tão importante para você, mesmo que não seja mais.

Acredito que vivemos lutos por diversos motivos. O luto de perder uma pessoa querida, o luto pelo afastamento de alguém e aquele luto da perda material. 

Quando criança, sempre tive uma dificuldade imensa de me desapegar de objetos, bilhetes, roupas, coisinhas que eram muito importantes pra mim. Sentimentalmente, muito mais do que pelo valor monetário. Depois de um certo tempo fui ficando intolerante com esse tipo de 'acúmulo' e fui me livrando cada vez mais das inúmeras coisas que acabavam lotando armários e gavetas.

Esta semana passei por algo mais forte. Tive que me despedir de um apartamento. Nunca pensei que seria tão difícil dar tchau, olhar pela última vez, um canto que foi meu por tanto tempo. Vinte e cinco anos! Sempre que me mudava (por estudo ou casamento), eu tinha a segurança de ter aquele ninho pronto pra mim no meu retorno, nas minhas visitas. Ainda era muito de mim que morava ali.

Fiquei dias refletindo sobre isso, mas fiquei pensando muito sobre o que eu quero passar desses valores para minha filha. Não quero que ela coloque o emocional acima do racional o tempo todo, mas não posso exigir que só seja racional (que machucaria menos, talvez?). Quero mostrar que mudanças são necessárias e importantes para o nosso aprendizado.

As inúmeras histórias que tenho para contar desse lugar ficarão na minha memória, nos bate papos com antigos vizinhos e amigos de infância. Passamos por momentos maravilhosos, outros muito mais difíceis. O coração aperta ao relembrar de algumas várias situações. Aquele lugar, aquelas pessoas, todos me viram crescer, de menina a mulher, me tornar mãe. (Eu quase pari naquele apartamento)

Mas é hora de partir, de deixar novas pessoas contarem um enredo diferente com aquele cenário tão especial. "Que quem more aqui tenha uma história tão legal como a que eu tive", foi meu pensamento ao me despedir. 



Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

E quando eu estiver triste simplesmente me abrace

E essa gripe que não passa?

Desde que Bia foi pra escolinha o nariz não parou mais de escorrer. Antes eu me preocupava com a quantidade de baba que sai daquela boca. Mal sabia eu que também tem muita secreção para sair pelo nariz. Mas é tanta, tanta, que não dá pra saber como produz tudo isso!

Fato é que nunca me esconderam essa condição: entrou na escola = sempre doentinha. É verdade, mas agradeço de nada ter sido tão grave.

Resfriado virou assunto comum lá em casa, mas Beatriz não ficou só nisso. Já pegou virose, tosse seca ou com catarro, já saiu arranhada de uma disputa de brinquedo, caiu e bateu a cabeça, cortou a boca.

Se fico mal? Fico mal demais!!! 
Se me sinto culpada por não estar perto? Não! 

Acredito que até agora não fiquei me culpando de nada. Uma porque todas essas situações já aconteceram enquanto ela estava em casa, comigo. Outra porque minha filha, mesmo pequena assim, vai entendendo um pouquinho da sua capacidade em ser independente, claro, tudo ao seu tempo!

Talvez já tenha ficado bronqueada com a escola, ou com as tias. Mas é aquele sentimento de proteção... de "você não está cuidando da minha filha???" Mas, caramba, quando eu estou perto, do lado, quase que em cima, minha filha ainda cai, ainda machuca, ainda chora... 

Uma coisa é certa: minha pequena não vai viver numa redoma e vidro, onde nada a atingirá. Ela vai sofrer, vai saber lidar com emoções e sentimentos, dores e quedas, e o que eu puder fazer para amenizar, apoiar, abraçar, beijar e acarinhar em todos esses momentos, com certeza ela poderá contar comigo.

Na vida vamos cortando cordões umbilicais o tempo todo e os mais difíceis são os mais sofridos e necessários... deixá-la cair para se levantar é um deles.

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

É uma levada da breca, ela é uma lelé da cuca


Sempre achei que passava por coisas com a Beatriz que eram exclusividades nossas. Que nenhuma outra mãe enfrentava algumas coisas que eu tinha que enfrentar por conta da minha menina maluquete.

Engano... a cada conversa com mães de crianças na idade da Bia, mais percebia que não estava sozinha e que é apenas um comportamento típico da idade.

Listo aqui cinco de algumas das dificuldades, afinal, quem nunca passou por elas?

1- Bia definitivamente não sossega. Então sair para fazer compras (seja no mercado, seja um passeio no shopping) ainda não é a melhor das diversões. Ela se irrita, quer ficar no chão, quer mexer em tudo e, pro nível ficar mais hard, ela não quer dar a mão de forma alguma. Independência total... 

2- Para passar soro no nariz é uma verdadeira luta, um jiu jitsu, nada que uma delicada chave de braço não prenda aquele rostinho lindo para tentar espirrar aqueles jatinhos nas narinas. Óbvio (nem precisava escrever, mas vamos lá) que eu não machuco nem uso minha força para maltratá-la. Mãe que é mãe sabe dar um jeitinho sem fazer nenhum dodói no bebê.

3- Escovar os dentes??? Missão impossível. Uma porque ela quer ficar chupando o docinho da pasta de dente sem flúor. Outra porque é uma nova luta quando eu pego a escova para passar nela. E ela tem praticamente todos os dentes e já come um docinho ou outro (bolacha maisena, gelatina, bolinho). Então essa tarefa precisa ser executada com muito mais empenho. 

4- Quando não faço alguma coisa que ela quer... Senhor!!!! É o caos instalado!!! É uma birra que não tem fim e eu me preocupo em como dar limites para uma mini gente daquele tamanhico todo?!? Não tem jeito... 

5- Dormir durante o dia, às vezes, é outra guerra. Ela pode estar caindo de sono, mas algumas vezes não cede de jeito algum! Não quer saber de relaxar, não quer ficar deitada, fica no colo mas qualquer coisa é uma distração. Ver TV então, não dura dois minutos... Haja paciência e deixá-la tranquila para que o sono fique muito maior que a vontade de manter-se atenta a tudo.

Por outro lado ela é muito educada. Faz muitas coisas que eu mando/peço, é risonha, brincalhona e adora crianças. É simpática e sociável e a menina mais linda do universo!!! (será que babo muito???)

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Eu fico tão tranquilo com você...


Eu já comentei aqui que a escolinha tem ajudado bastante no desenvolvimento da Beatriz. Mas como é emocionante perceber que aquela criaturinha linda está crescendo e aprendendo muito!

Sempre a incentivamos muito com as palavras, sons, gestos. Uma das primeiras coisa que Bia falou foi "amém". Eu rezo toda noite com ela, enquanto ela mama, agradeço ao Papai do Céu pelo nosso dia, pelas pessoas que estiveram com ela, pela saúde e pela vida... rezamos a oração do anjo da guarda, Ave Maria e Pai Nosso.

Ainda muito nova, bem antes do primeiro aniversário,  olhei pra pitica e falei: "Vamos rezar?"

Ela juntou as mãozinhas! - eu fazia isso com uma das pelúcias dela e ela repetiu.

- Papai do céu, obrigada pelo dia de hoje!
- Améééiiinnnnnnn

Devo ter chorado, não me lembro. Talvez o choque tenha sido tão grande que fiquei sem reação. Aquele toquinho de gente interagindo de forma racional é muito emocionante.

Sim, ela já falava mamãe, 'adê' (cadê?) e outras coisinhas... mas nesse momento ela realmente estava correspondendo ao que eu estava conversando. Foi mágico.

Outra coisas que percebi é que Bia tem algumas fases em que ela repete palavras para qualquer pessoa.

Vovó e papai são as que ela mais usa ultimamente. Chama todo mundo assim, independente de qual grau de parentesco tem. Claro que eu fico com aquela cara de "ué"... e repito que eu sou a "mamãe". Mas não adianta... papai e paiiiiiiiii é o que ela tem adorado pronunciar!

Outra coisa interessante é que ela começou a repetir tudo que pedimos. Muitas vezes ela fala igualzinho, outras só vogal ou as sílabas meio enroladas... mas é o maior barato. O repertório tem aumentado e ela compreende todos os significados, tornando tudo muito mais divertido.

Hoje, além de amém, adê, mamãe, vovó e papai, Beatriz também solta uns bô (acabou), tatu, piu, Peppa, biu (abriu), tsss (dente), xiii (xixi)... são algumas que a gente já sabe o que significa... (ok, tatu ela fala o tempo todo e a gente não sabe direito o que é... kkkk) 

Eu fico naquela expectativa de ouvir ela falar tudo, tagarelar pela casa e, na maioria das situações, entender o que ela realmente quer ou precisa. Tem dias que é tão difícil descobrir... 


Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 25 de março de 2015

O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído...


Os primeiros passos do bebê são especiais demais. Primeiro começa daquele jeito desajeitado, cambaleando. São só alguns poucos passinhos, mas que já demonstram o início de uma independência que a gente sempre espera: a de não ter que carregar no colo o tempo todo.

Mesmo porque, a criança cresce, engorda, e vai ficando cada vez mais pesado e exaustivo levá-la para lá e para cá nos braços. E a gente acredita que a fase de acompanhar o engatinhar é muito mais difícil que o andar...

Sinto muito, mas você está enganada!

Pelo menos eu acho! Com Bia começando a andar, logo depois do seu primeiro aniversário, também se iniciou uma brincadeira tipo PacMan: o medo de cair, machucar, bater a cabeça e ficar fuçando onde não pode me fez ficar correndo o tempo todo atrás dela.

Sim, eu deixei Bia cair algumas vezes. Sim, também ensino o que pode ou o que não pode. Mas controlar uma pessoa no auge de seu um ano de idade não é tão simples. Ela é uma menina muito esperta que está sempre colocando minhas ordens a prova.

Por outro lado, vê-la tão solta, conseguindo nos mostrar cada dia mais os passinhos de dança, ou segurando na minha mão para levá-la a algum canto da casa, ou qualquer coisa que demonstre sua independência já é tão gostoso! É a sua evolução! Passa rápido, portanto cada conquista, por menor que seja, deve ser registrado, no mínimo, na memória!

Pra mim, o que vai ficar na memória dessa fase foi o dia que eu mandei o vídeo da Beatriz dando os seus primeiros passos sem nenhuma ajuda para meus pais. No mesmo instante eles me responderam: "podemos ir aí?"... confesso que estranhei e até me preocupei com essa resposta. Quando eles chegaram e viram a neta tentando chegar até eles sozinha, ambos ficaram numa emoção tamanha que me arrependi amargamente de não ter filmado. Mas como disse, tá registrado na minha memória. 

Você também guarda alguma lembrança especial dos primeiros passinhos do seu filho?

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo


Já se passaram dois meses do início das aulas. Como já falei, Bia entrou este ano na escola e, após duas semanas de adaptação (leia parte 1 aqui e a parte 2 aqui), ela passou a ficar o período todo. (Leia aqui como foi a escolha da escolinha)

O que posso dizer sobre a decisão de colocá-la tão nova na educação infantil? (Sim, fui criticada e sei que tem mães que necessitam da escolinha bem antes, logo após a licença-maternidade).

Foi uma das decisões mais importantes! Vou citar algumas observações que fiz nessas últimas semanas:

- Bia está faladeira que só!!! Já começou as primeiras palavras e, sendo da fase ou não, com certeza a escolinha tem incentivado a comunicação;

- Minha filha é uma menina muito arteira, sabe o que é não, mas faz questão de desafiar. A dificuldade agora é que quando falamos algo contra o que ela quer, faz um drama e chega até a se jogar no chão;

- Antes ir no colo de outra pessoa era uma dificuldade sem fim! Agora ela já tem mais confiança de ir com as pessoas com quem eu deixo. Isso me alivia muito, pois facilita minha vida;

- Um mês com o nariz escorrendo. Sem febre, sem inflamações, mas litros saindo diariamente daquele narizinho tão pitico. Acontece é que eu já sabia que teria que lidar com as doenças que aparecem com muito mais frequência nessa fase;

- A rotina que ela tem criado diariamente tem feito um efeito positivo nas noites de sono. A maioria tem sido mais tranquila, com dormidas mais prolongadas. Ainda não estamos na perfeição de noites inteiras sem acordar, mas vamos chegar lá;

Em dois meses, muita coisa mudou e foi ótimo pra todos nós! Ela chega animadíssima no portão da escola e, quando vou buscá-la, ela está alegre e faz a maior festa quando me vê. Recompensa maior não há!

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Tchibum da cabeça ao bumbum...



Depois de sete meses de espera na lista das aulas de natação para bebês, finalmente Beatriz foi chamada para iniciar o curso.

Fiquei bastante apreensiva porque Bia não é de ficar muito tempo entretida em uma atividade. Quando entrávamos na piscina para brincar, em 10 minutos ela já queria sair e fazer outra coisa. 

Só que ela é ótima, os professores são ótimos e a turminha a distrai bastante. Ela tem feito tudo muito direitinho, obedece, faz os exercícios, eu fico cada vez mais impressionada com a atenção dela, tão pequena e tão dedicada.

Além disso, a interação minha ou do pai com a Bia fica melhor, cria mais confiança, fortalece os laços, uma vez que um adulto deve fazer a aula junto. Fora isso, a atividade ajuda muito no sistema respiratório da criança, o que é excelente, vamos combinar?

Quero que Beatriz aprenda a nadar, tenha esse esporte, inicialmente, como um lazer e uma brincadeira. Ela é muito pequena para definir coisas, mas posso incentivá-las no que eu considero melhor pra ela, e é isso que temos que fazer como pais.

Aqui em Jundiaí a lista para natação está extensa. Portanto, se você está pensando em colocar seu bebê desde cedo (o pediatra só aconselha após os seis meses, mas vale você consultá-lo antes), é importante visitar as escolas, obter indicações e verificar como está a espera. Se eu soubesse que demoraria sete meses para iniciar, tinha colocado o nome da Bia na lista logo que ela nasceu. 

Também é bacana ver qual será a estação do ano, porque no inverno é mais complicado (e desmotivante) iniciar as aulas. Mas essa é mais uma questão pessoal. Como disse, o que vale mesmo é sua conversa com o pediatra e sua confiança na escolinha de natação.

O que você vai precisar?
Para o bebê: fralda impermeável, sunga ou maiô, touca de natação, toalha, sabonete, além dos itens normais como fralda, pomada, roupinhas extras e lenço umedecido.
Para mamãe ou papai: maiô (ou suquíni) ou sunga, touca de natação, toalha, shampoo, sabonete e chinelo.


Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Pela tela, pela janela...

Quando se trata de bebês e crianças, todo cuidado é pouco. Eu falei aos quatro cantos que não ia mudar a decoração da minha casa por causa de filho, que o que eu ia fazer era ensiná-lo a não mexer nas coisas, respeitar os espaços.


AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

Ok, ok, ok... depois que a gente se torna mãe, toma na cabeça tudo o que cuspiu para cima. Já estou me acostumando.

Primeiro foi um vaso pro chão. Fiquei triste, mas pensei: ela não teve culpa. E não teve mesmo... com alguns meses de vida ela tem muita curiosidade em mexer e descobrir as coisas ao redor. Então pronto. O que eu não queria que ela quebrasse foi aos poucos indo pra dentro de armários ou em cima de mesas mais altas.

Tem equipamentos eletrônicos que simplesmente não dá para tirar ou trocar de lugar, por isso coloquei uns brinquedinhos no móvel da sala para tentar distraí-la.




Adiantou? Tá.... uns 80%!

Claro que eu vou explicando tudo, onde pode mexer, onde não pode. A menina é, além de espoleta, danada de tudo. Ela olha pra mim, olha pra onde não pode pegar, faz não com a cabeça, eu confirmo que não pode e ela, com aquele olhar esperto, vai e taca dedão em botão, em aparelho e tudo o que realmente não pode.

Estou aprendendo que, aos poucos, preciso deixar ela sanar a curiosidade de tudo, apertar e encostar, porque isso vai se tornando 'sem graça'. Desde pequeninos assim eles já sabem enfrentar o não e aceitá-lo gratuitamente é impossível. E eu não sou a favor do tapinha na mão. Simplesmente não.

No último sábado mais um item da lista de segurança foi riscado. Colocamos a tela de proteção em todas as janelas do apartamento. Fiquei bem chateada porque tinha uma vista bacana, janelas gigantes. Mas sei que é uma necessidade extrema e prezo pela vida da minha menina arteira que já quer começar a escalar sofás e cadeiras. 



Não importa se a casa vai perder o charme com a decoração que você tinha. A segurança dos nossos bebês está sempre em primeiro lugar. 

E vamos combinar, não é uma delícia ver a alegria dos pequenos quando pegam um brinquedinho que você deixou ali para eles se divertirem?! Eu adoro!

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

And that's why I smile it's been a while...

O primeiro dentinho da Beatriz começou a apontar no dia em que ela completou sete meses. Me lembro bem desse dia, não estava afim de comer, chorosa, só queria colo. Também é a única lembrança que tenho dela incomodada com os dentes. 

Minha pequena não foi de ficar chatinha quando vieram os outros dentinhos e só percebíamos que estavam chegando quando ela abria bem a boca e víamos uns pontinhos branquinhos ou quando passava uma gaze para limpar a boquinha e sentia a serrinha.

Porém na semana do Natal de 2014, já com um ano e um mês, minha filha se mexia e chorava muito no berço, mesmo ainda dormindo. Coloquei-a na minha cama e tentei fazê-la relaxar. Lá pelas tantas da madrugada, passo minha mão nela e percebo que ela está tão quente que me assusto. Meu marido acorda e logo faz esse mesmo comentário. 

Pedi pra ele fechar as janelas, desligar o ventilador e ir dormir no outro cômodo (senão ele ia morrer de calor) e ficamos lá, Bia e eu, ela dormindo tranquila e ardendo e eu, mesmo depois de ter dado um remédio, tentando monitorar os mais de 38,5º naquele corpinho tão pequeno.

De dia, a espoleta, mesmo ainda que quente de febre, brincava e fazia sua arte diária... um contato com a pediatra me fez mudar o remédio e continuar observando.

Eram os molares que estavam começando a aparecer. Depois de dois dias saiu do estado febril e, até o momento, dentes estão surgindo e nenhum outro sintoma mais grave foi observado.

Outra coisa que observei, além da infinita baba, é a diarreia. Nada disso é comprovadamente sinal da dentição, mas eu acredito que deve ter alguma relação pois sempre que Bia apresenta um ou outro sinal (mesmo que desses 'fraquinhos', olho a boquinha e tá aparecendo dentinho.

Minha dica é: conversem sempre com o pediatra, limpem sempre a boquinha do bebê, observem alguma alteração. Essa é uma preocupação com a vida, pois dente é questão de saúde e nossos pequenos não sabem expressar os incômodos de outra forma.


Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

... and after all you're my wonderwall

Dando continuidade ao post anterior, vou falar sobre a segunda semana de adaptação da Beatriz na escola.

Quando voltei a trabalhar, meu combinado com minha mãe foi que ela ficaria com minha filha até o primeiro aniversário. Depois disso eu a matricularia na escola, a princípio por meio período e, dando tudo certo, colocaria no integral.

Na última postagem registrei os primeiros cinco dias da adaptação. Aqui seguem os dias seguintes.

6º dia:
Deixei Beatriz na porta da escola novamente... chorando, ela de lá, eu de cá. Ainda que estivesse com os olhos marejados, não deixei cair uma lágrima sequer, pois minha força seria muito importante naquele momento. Esperei por três longas horas e fui buscar. No portão já escutei seu choro e um aperto no peito. "Filha, já estou aqui... não chore", pensei em segredo. Quando entrei para pegá-la, me garantiram que aquele choro era só por causa de uma troca de fralda e que o resto do período ela ficou muito bem. E eu acredito! Uma porque trocar a fralda da Bia as vezes é uma missão difícil mesmo, outra porque se colocar muita minhoca na cabeça é pior.

7º dia:
Bateu insegurança, mas o trabalho ajuda a distrair. Pensar se aquilo é o certo, ideal e necessário é inevitável. Mas eu preciso passar por isso forte e mostrar para ela que está tudo bem e que eu volto para buscá-la sempre!

8º dia:
Uma reunião me impediu de levá-la naquele dia, deixando a função para meus pais (santos pais!!!)... Soube que ela chorou muito na porta da escola. Ninguém gosta de saber que o filho está chorando e o instinto maternal pede que você aja como uma leoa e proteja de qualquer mal. Mas neste caso não dá. Foi um dia em que desabafei com minha mãe da dificuldade que era passar por aquele processo e ela relatou: "todas nós passamos uma hora ou outra... eu tive que deixar vocês com quatro meses de vida". É por isso que insisto: precisamos ter muita força de vontade.

9º dia:
Já passou a ser normal deixá-la na escola e só voltar no horário normal para buscá-la. Parece que as coisas vão entrando no eixo, a situação passa a ficar dentro do normal.

Beatriz ainda chora quando a deixo na escola, mas quando volto ela está sempre com soninho e abre um sorrisão ao me ver. É uma delícia sentir que você é a proteção e a alegria de quem ama. Não é um processo fácil para os bebês e, menos ainda, para nós. Minha filha reagiu assim, dentro do esperado para quem recusa ir no colo de estranhos. Eu mantive minha força interna e a certeza de que aquilo era necessário para que não entrasse em paranoia. 

E confesso: muitos dos picos de choro também foram somados a insuportável mudança de humor causada pela minha TPM.

Dicas de mãe:
1- Ouvir o choro do bebê e não poder confortá-la é terrível, mas é preciso lembrar sempre que quem escolheu a escola foi você e que, por isso, você acredita que ela está com pessoas boas. Se você não tem confiança nas 'tias', não faz o menor sentido entregar seu filho a elas.

2- Quando não escutar o choro, a curiosidade para saber o que está acontecendo parece ainda maior! Mas é bom pensar que está rolando a maior farra!

3- Pensar se está com frio, com fome, com sede, fralda suja é normal. Preocupações de mães. O ideal é sempre deixar registrado para as cuidadoras alguns pontos que você considera importantes que elas observem.

4- No caso da escola da Bia, eu mando os alimentos pra ela consumir e na hora do lanche eles meio que dividem tudo entre a turminha (que é pequena). Então eu resolvi que sempre que puder, mando algumas coisinhas em quantidade maior para que todos que queiram frutinha ou um biscoito possam aproveitar também.

5- Se seu filho tem alguma restrição, deixe isso bem claro. É importante que a escola saiba exatamente sobre isso.

O mais importante é saber que cada criança reage de um jeito. A Bia não é de ir no colo de outras pessoas, então pra gente é um fator que causou certa dificuldade. Até pegar confiança leva um tempo, mas não desanimem nem fiquem com medo. O que quero passar pra vocês com tudo isso é que é preciso esforço dos dois lados e que eu acredito que vai valer a pena!


Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Because maybe you're gonna be the one that saves me...


Hoje vou contar em forma de diário todo processo de adaptação da Beatriz na escolinha. Como o processo demora alguns dias, vou dividir o post em dois para que possa detalhar para vocês as situações que vivenciei.

A adaptação começou semana passada e, ao que tudo indica, deve finalizar até o fim desta semana, mas isso varia muito de criança para criança, de mãe pra mãe, de escola para escola.

A saber: Quando fiz a matrícula, ela teria idade (1 ano e 2 meses) para ir para o berçário. Porém sua evolução nos últimos dois meses foi tamanha que, por já andar e ter um certo tipo de 'independência', ela vai direto para um grupo chamado 'mini-maternal'.

1º dia: 
Ficamos durante uma hora brincando com a 'tia', eu tentava ficar fora do campo de visão para que ela não me visse, apesar de não ter sido solicitado que eu fizesse isso. Em nenhum momento ela procurou por mim, chorou porque bateu a cabeça, mas vi que não foi nada demais e logo passou, em pouco tempo a tia já tinha distraído novamente.

2º dia:
Tive uma reunião em São Paulo e, para não perder o dia, pedi que minha mãe a levasse. Já que estava acostumada com a avó, acreditei que seria quase a mesma coisa, mas isso também pode ter sido um problema: por ficarem juntas o dia todo, talvez Beatriz tenha sentido muito mais a ausência e chorou demais. Minha mãe teve que ficar do lado o tempo todo, durante uma hora.

3º dia:
Tudo indica que ela já está entendendo o processo - e eu também! Fiquei duas horas esperando numa sala onde ela tinha acesso e podia me procurar caso sentisse minha falta. Então toda vez que ela chorava tinha a liberdade pra vir ao meu encontro. Esse processo foi feito para que ela sentisse confiança na escola, e saber que eu estaria lá para buscá-la. Os choros dela me cortavam o coração, mas eu sei que precisamos passar por isso.

4º dia:
Mais duas horas de adaptação, esperando numa sala. Neste dia o mais difícil foi aceitar que querer nem sempre é poder. Ouvir chorar e não poder dar aquele abraço de conforto, sem saber se comeu direito, se está tomando água, se está se divertindo. O jeito foi aguentar e confiar! Também foi um dia de apertar o coração... vi as tias cuidando da pequena e, por mais carinho que houvesse naquela cena, me dei conta de que era outra pessoa fazendo uma coisa 'minha', surgiu aquela sensação possessiva de 'ela é minha! Tira a mão dela! Assim ela vai gostar mais de você do que de mim!' Fato é que não, ela não vai! E volto com o pensamento de que é necessário passarmos por isso...

5º dia:
Deixei Beatriz na porta da escola e saí. Ela chorando de um lado, eu atravessando a rua e contendo meu choro do outro... Foi muito difícil não derramar uma gota de lágrima, mas o peito apertou angustiado, amedrontada... Realmente é mais dolorido para a mãe. Passei 1h40 fora, tentando não pensar - e aqui agradeço ao meu amigo Guilherme que tem uma loja do lado da escola e me fez companhia durante o período -, mas pegava o celular de tempo em tempo para me certificar de que não havia nenhuma ligação perdida. Voltei e não ouvi nenhum choro - ufa! Mas soube logo que ela chorou muito e sempre ia me procurar na sala que eu a esperava. Deixaram ela entrar no berçário e, não sei se o contato com os bebês ou o cansaço, parou de chorar.

Na próxima semana conto mais sobre a finalização do processo e algumas observações que fiz durante esses dias. Mas de antemão confesso que achava que o processo seria doloroso no início e depois ficava mais fácil, só que não!

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Pegue a esteira e o seu chapéu...


Na fim do ano passado Beatriz passou por um intensivão! Do interior de São Paulo (onde moramos) fomos à praia e depois ao sul de Minas Gerais.

No último domingo de dezembro decidimos ir à Santos, onde ela conheceria pela primeira vez o mar. Na minha cabeça tola de mãe pensava:

"Ela não vai gostar, vai ter aflição da areia, vai morrer de medo do mar, vai achar gelado, vai chorar, dar show e eu vou ter que voltar com mil quilos nas costas de arrependimento".

Pois bem! Acordamos cedo, preparamos toda a bolsa de praia. Vamos a la playa!

Adorou a piscina por cinco minutos! Levamos ao mar e a alegria foi tamanha e tão contagiante que eu que sou chata para a água fria fui entrando com ela sem perceber que os pés já estavam molhados. Beatriz ficou extasiada! Avançava nas ondas sem medo. Um cotoquinho de gente enfrentando aquela imensidão de água! E quando voltávamos ao guarda-sol, que nada, ela levantava e queria passear. Fez amizade com todos os turistas ao redor. Foi uma delícia! 

Depois de Santos, partimos para Itajubá, Minas Gerais. Lá Beatriz conheceu a piscina e também adorou! Brincou bastante, cansou bastante, fez uma farra com os papais, avós e priminhas! Ela não aguentava ficar muito tempo dentro d'água, mas espero que as aulinhas de natação - estamos na fila de espera - possam ajudá-la a ter mais pique!

Dicas para passeios na água:


  • Na bolsa deve ter toalha, canga, protetor solar infantil - importantíssimo para qualquer saída no sol, mesmo que a criança fique na sombra -, chapéu ou boné - mesmo que a criança não goste, as vezes vale a pena insistir -, piscina inflável, um regador gigante para pegarmos água pra piscina, água mineral, mamadeira, brinquedinhos para areia e pronto;
  • Ir cedo, no máximo às 8 horas - ou 9 horas se for horário de verão -, e voltar pra casa às 10 horas - ou no máximo às 11 horas se for horário de verão;
  • A tarde, caso queira aproveitar mais um pouco, chegar depois das 16 horas - ou 17 horas se for horário de verão e não ficar até escurecer. As vezes esfria e não é bom para o bebê esta mudança de tempo.

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A fé não costuma falhar...


Ano passado meu Natal foi muito diferente do que costuma ser. Sim, ganhei meu melhor presente que foi a Beatriz, porém ela ainda era recém-nascida e, por isso, eu e meu marido decidimos que não participaríamos das festas familiares e passaríamos a virada de 24 para 25 só nós três.

Foi difícil. Bia teve muitas cólicas logo que nasceu e no nosso jantar de Natal não foi diferente. Uma das crises bravas dificultou uma comemoração como o aniversariante do dia merece. Mas Ele entende. E nós também, afinal, a pequena não tinha culpa e, pra piorar, estava sofrendo.

Por isso este ano foi diferente. Voltamos a comemorar em família e foi muito gostoso. No Natal ela quis participar, mas estava muito cansada e acabou ficando só no meu colo. Foi dormir de vez quase às 2h da manhã, quando resolvi ir pra casa. No Réveillon, depois do seu horário normal, ela acabou dormindo tranquila, sem se importar com os fogos, enquanto comemos, brindamos, rezamos e curtimos nossa família em Minas Gerais. 

O que eu quero ensinar para a Beatriz é a importância do Natal. Como católica, quero levá-la para este caminho, sem forçar, que seja natural e que ela compreenda o quanto a religião é importante para nós. A fé em Deus foi o que mais me deu certeza que a Beatriz viria pros meus braços. A força que Nossa Senhora me dá o tempo todo é o que me motiva a sempre seguir em frente.

Toda noite rezo com ela. Hoje, com um ano, ela junta as mãozinhas para rezar junto e uma das primeiras palavras que ela aprendeu a falar foi 'amém'. Tudo como se fosse uma grande brincadeira, um aprendizado. Ela pode ainda não entender o que significa, mas um dia vai saber o quanto isso é importante pra mamãe e pro papai. E também será para ela, independente do rumo que tome, sempre estaremos protegidos.

Eu acredito na importância de se ter uma religião, para a qual você corra quando as coisas não estão bem, e para você possa agradecer quando tudo dá certo. 

Além disso, quero muito que minha filha seja apegada a família como eu sou, como faço questão de ser e como sou feliz em ser. Que ela ame seus pais, avós, tios, primos como eu amo.

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!