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segunda-feira, 4 de junho de 2012

É cedo ou tarde demais, pra dizer adeus, pra dizer jamais

Mais um ciclo que se encerra. Vou tentar escrever este post sem chorar, o que já está difícil, pois as lágrimas surgem inevitavelmente.

Nunca imaginei que trabalharia com política, muito menos que me encantaria por este mundo. Mas acontece que tem um bichinho que, quando te pica, dificilmente você vai querer voltar atrás.


Em agosto de 2008 dei um start na minha vida, deixei a timidez um pouco muito de lado e tentei absorver tudo o que um estágio poderia me proporcionar. 


Na Sert, 'era Afif', tive o prazer de conhecer pessoas maravilhosas, que depositaram confiança em mim, me deram toda oportunidade e um pouco mais. Tive a chance de aprender muito da profissão, dos relacionamentos e de mim mesma. A turma do trabalho me faz falta até hoje. Foi um momento em que tinha amigos de verdade. Agradeço muito por ter vivido tantas experiências, eventos, comemorações, cursos. Agradeço pelas pessoas que conheci, convivi, aprendi e que, apesar do vento nos levar por outros mares, ainda tenho no meu coração com o maior carinho que existe.



Equipe Afif, jantar de despedida

Equipe Afif, assessoria de comunicação 

Na SDECT, 'era Paulo', as pessoas eram diferentes, os assuntos eram diferentes, foi uma fase muito mais difícil e de tolerância de todas as partes. Mas foi quando mais aprendi sobre mim mesma. Tive que ser forte, paciente e compreender que as mudanças são necessárias para o crescimento pessoal e profissional. Demorou, mas tive que tomar decisões, conversar, ouvir. Percebi o valor de dar novas chances aos outros (e a mim mesma), a conhecer - e reconhecer - as dificuldades para encará-las. E nesse período passaram por mim pessoas muito boas, que me deram oportunidades. A todas elas que eu agradeço muito o carinho, a tolerância, a confiança e a amizade. Vou guardá-las pra sempre no coração.


Equipe Paulo Alexandre, confraternização de fim de ano 

 Equipe Paulo Alexandre, comunicação e agregados

Queria citar nomes, mas são muitas pessoas que passaram por meu caminho nestes quase quatro anos. Mas às equipes "Guilherme Afif" e "Paulo Alexandre", ou "GAD" e "PAB", meu MUITO OBRIGADA!

No meu coração todo mundo tem o espaço que merece, agradeço por todos estes dias! Pela paciência e pelo carinho, se você leu até aqui e fez parte destes momentos da minha vida, pode ter certeza que é você quem estou agradecendo!

É com o maior clichê que eu termino este post. "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!"


E vamos que vamos que tem mais por vir! Que Deus nos proteja sempre!


Ps: Nas fotos não estão todas as pessoas especiais que incluo neste texto, mas que adoro muito também!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vou deixar a vida me levar...


Que semana! Intensa e muito cansativa. Mas a verdade é que ela foi muito boa.

Terça-feira. Descobri que, definitivamente, é impossível achar vagas em hotel em São Paulo durante a semana. Ligamos para todos possíveis, até 1 hora da manhã: perto do aeroporto (onde eu precisava estar às 6 horas da manhã de quinta), longe do aeroporto. Não tinha um quarto vago! Achei um absurdo uma cidade como esta não te dar a possibilidade de conseguir um hotel com um dia de antecedência. Se você descobre que tem que dormir em SP de última hora, já era. Perdeu! Vai dormir na rua... ouuu...

Quarta-feira: Graças a Deus descobri muita gente disposta a ajudar. Gente que eu nem imaginava. Isso foi realmente bem legal. Uma delas foi minha amiga Ciça, que me emprestou um cantinho no seu lar para que eu pudesse passar as 4 horinhas que eu precisava (e podia) repousar. Depois de um lanche de final de dia (cansativo, diga-se de passagem, pois passamos na Vl. Maria para ver o encontro do Unidos por SP e eu poder matar um pouquinhozinho da saudade do ex-secretário) oferecido pelas 'rainhas' Carol, Fran e Sandrinha, fomos para o apê da Cici. Valeu a pena! Fui acolhida, consegui descansar e acordar na hora certa, 4 horas e 51 minutos da madrugada, para me arrumar e encontrar o senhor atual secretário estadual do emprego. (sim, eu coloco meu dispertador com o número 1 no final, ou 6, mas nunca 0 ou 5... não pergunte o porquê).

Quinta-feira: Cara de sono, mau humor matinal, mas não poderia deixar transparecer. Pra ser sincera, não teria como. A pessoa é tão bem humorada que não tem jeito.

Foi uma quinta-feira de muito trabalho. Assinatura do SIL em Barretos, depois reunião com o prefeito de Bebedouro e, pra finalizar, uma reunião que se transformou em evento em Araraquara.

A volta foi tão divertida quano a ida. Cheguei em casa às 20 horas, achando que chegaria quase de madrugada.

Hoje, fim de sexta, descubro que a semana que vem vai continuar nesse pique. Mas vambora!!! É assim mesmo, tem que gostar do que fazemos.

Só não mais acordar de madrugada, vai? hahahaha!!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Por onde andei enquanto você me procurava...

Certo dia, numa das minhas rotineiras viagens de SP-Jundiaí, fiquei pensando que assunto seria interessante para um próximo post aqui no blog. Comecei a recordar todos os lugares que já trabalhei e quais os benefícios cada um me deixou. Então este texto mais parecerá um mini-currículo, mas no fundo será um desabafo, para ficar na lembrança.
Como alguns já sabem, tenho duas faculdades nas costas. A primeira foi Rádio e TV na Metodista, a segunda foi Jornalismo na Anhembi. Cada curso teve sua maneira especial de interfeir na minha vida.

Rádio MIX FM - 4 meses
Acho um absurdo tratarem estagiários como funcionários para assuntos aleatórios. Nessa rádio os estagiários tinham, a cada mês, 3 funções. No primeiro mês eu era 'coladora' de adesivos, quando o semáforo apagava íamos todos perguntando "posso colar um adesivo da Rádio Mix?"... era chato pra caramba, fora o que ouvíamos de xavequinho furado e de gente mau humorada. No segundo mês foi a vez do Atendimento ao ouvinte. Quando trabalhamos com público, podemos esperar qq coisa! Mas era até que interessante atender o telefone e ouvir diversas reações do outro lado da linha. De qualquer maneira, não estava no curso de radialista para ser atendente. No terceiro mês eu fiz Rádio Escuta, talvez a única função que realmente tem muito o que ensinar, afinal, cada dia escutávamos por 6 horas seguidas uma emissora concorrente e anotava minuto a minuto a programação. Era cansativo, mas se você fosse um pouco mais esperto poderia começar a entender de programação.
No fim eu pedi as contas. O chefe não falava comigo ao telefone quando liguei para explicar uma falta. Eles não acreditavam que eu estava doente. Só que minha mãe nunca seria cúmplice numa falta minha se eu estivesse mentindo. No dia seguinte o chefe não estava lá. Falei pra secretária: "Já que vocês não acreditam em mim, não confiam, não tenho motivos para continuar aqui! Obrigada pela oportunidade". A moça: "Então traga suas camisetas e tudo bem". Coloquei uma grande sacola com td o que eu tinha e fui embora.
Soube alguns dias depois que a cada semana era um que estava pedindo demissão. Talvez tenha aberto as portas para uma revolução. Ou talvez não.
De qualquer maneira, a Mix me deu uma oportunidade única: ir ao estúdio do Rick Bonadio e acompanhar um 'pocket show' do Jota Quest. Valeu a experiência!


Jota Quest, no Estúdio do Rick Bonadio, e eu sentada ali no cantinho direito

Coala Filmes - 6 meses
Foi mais um trabalho voluntário. A produtora estava sem filmes e, portanto, eles queriam dar uma atualizada no site e na produção de um DVD. Peguei para fazer o dvd, enquanto hora ou outra, dava uma de produtora. Fiz do jeito que ele me orientou... depois de várias vizualizações, disse que queria td diferente. Até aí, ok. Mas o problema é talvez ninguém soubesse o que queria de fato. Um belo dia, acabo de ligar meu computador, meu chefe liga: "Oi Lívia, td bem? Então, queria te dizer que não vamos precisar mais dos seus serviços. Estamos sem produzir nada. Muito obrigada por esse tempo". Hum.. ok, demitir por telefone é, tipo, terminar um namoro por telefone? Acho que sim. Mas td bem. Já era hora de ir embora.

Nossoestúdio e Rojas Comunicação - 3 meses
Entrei no Nossoestúdio, mas acabei ajudando a Rojas. Era temporário, mas no primeiro mês me elogiaram tanto que me prometeram uma promoção. Ótimo! Assim a gente faz até com mais gosto, já que o serviço não era meu ideal de um emprego. Era follow up para TODAS as rádios do País. E pense que é AM, FM, comunitária e para rádio que nem sabe que é rádio. É terrível, mas o povo do interiorzão do Brasil é "bão" demais! Era quem nos atendia melhor. Na minha última semana de temporário, o chefe chega dizendo "É Livinha, sua última semana, você não pode só ficar mais uma e eu te pago?". Parei um minuto pra pensar: "Ué, não era pra sempre?????", saí indignada com um 'sim, eu fico' mais parecido com 'fazer o quê?'.

Rede TV + - 6 meses
Aí sim, trabalhar com edição. Que maravilha!!!! Aprendi muito, aos trancos e barrancos. Editava um programa tipo "Amauri Jr" e também algumas matérias para um programa feminino. O primeiro chefe me ajudava muito, já que eu não tinha experiência com TV. Mas o chefe do chefe dava broncas por bilhetes e, no dia seguinte, não conseguia nem dar 'bom dia'. Parecia ter vergonha do que tinha feito - e devia ter vergonha msm!!! Pra que conversar, não é? Pois o meu primeiro chefe conversava e me orientou no que eu devia fazer. Ok. Maravilha. Era só isso que eu precisava. Aí seguiu até um momento que eu não podia mais com aquilo: o salário! Era tão baixo, mas tão baixo, que dava vergonha. No dia que fui pedir minha saída meu primeiro chefe não estava. Pois então entrei na sala do chefe do chefe. Acho que ele queria enfartar naquela hora. Não tenho lembrança de nenhum funcionário 'do baixo escalão' entrar naquela minúscula salinha. Pois sentei e falei que não continuaria ali porque tinha decidido fazer outra faculdade. A única pergunta: "Até quando você pode ficar?" e eu fui rápida: "Até o fim desta semana". Pronto. Rápido e indolor.

Jornal Jundiaí Hoje - 2 meses e meio
Experiência. Foi tudo muito rápido. Não tinha mta coisa para fazer, mas eu fazia o que tinha. Deu uma pequena, mas bemmm pequena mesmo, amostra do que era jornalismo. Saí para prestar concursos de estágio.

SERT - 1 ano de estágio + 1 ano de funcionária (atual)
Entrei na SERT após passar no concurso da Fundap. Definitivamente foi uma das coisas mais certas que eu já fiz na minha vida. Aprendi tudo sobre jornalismo, jornalista, assessoria de imprensa, aviso de pauta, release, press-kit. Foi também a minha chance de me dar uma chance, de mostrar que eu posso e que eu consigo. Foi a hora de abaixar a bola na hora certa, mas de levantar a voz e me mostrar quando era o momento. Tanto que estou aqui, batalhando e gostando do que faço.



Minha mesinha na SERT


Em todos os lugares eu aprendi, se não pelo lado profissional, pelo pessoal (sem parafrasear o 'grande' pensador da TV brasileira!). Toda experiência foi válida, mesmo que não tenha servido para muita coisa. E que venham as próximas!!!!

sábado, 3 de abril de 2010

Se eu queria enlouquecer esta é minha chance...



Nestes últimos 330 dias minhas principais preocupações são: emprego e casamento. Visto que o segundo depende imensamente do primeiro para se concretizar, são duas preocupações bem grandes.

Claro que decidi me casar antes de estar profissionalmente estabelecida. Mas para isso, contei com muita dedicação e esforço (meu mesmo, óbvio) para me destacar profissionalmente.

Fiquei noiva em 11 de abril de 2009. A partir de então, casamento passou a ser um foco. Eu e o Luís havíamos combinado: "só ficaremos noivos um ano antes de casar". Não queríamos passar anos e anos noivos. Quando ficássemos, seria para valer!

E foi!

Então fui nomeada. E o trabalho ficou mais pesado ainda. Mesmo que, quando estagiária, já tinha funções acima do 'cargo', depois a coisa apertou. Mas aí que ficou bom. O que seria da vida sem desafios?

Empregada e correndo atrás de buffet, vestido, decorador, fotógrafo, salão, igreja, filmagem, listas e mais listas. Aliás, falando de igreja, a história é boa:

"Eram 2 horas da madrugada de sexta-feira, dia 08 de maio de 2009. Meu pai e o Luís se encontram na garagem do meu prédio e seguem rumo a porta da igreja. Lá permaneceram conversando, contando causos que talvez nunca saibamos quais. Às 6 horas da manhã eu chego ao encontro dos dois, sem ter dormido sequer meia hora de tão preocupada. Quando o sino da igreja bateu 8 da manhã, eu e o Luís (acabados - mais ele do que eu!) marcamos a data do casamento. Ps- às 8h10 chega outro casal para marcar no mesmo horário que nós e ainda tivemos que escutar 'mas já marcaram??? tão rápido?'... mal sabia que estávamos na fila desde às 2 da manhã!!!"

Enfim, casar é um sufoco! É bom, é desesperador... é um misto de sentimentos que devora e consome. É confusão, é desentendimento. Mas também é realização. E isso é o que supera todas as dificuldades. Acredite, é nesta hora que você realmente conhece quem vai ser seu marido/mulher e a família começa a aprender a superar tudo.

Uma das coisas que me faz dar risada sozinha são os inúmeros sonhos bizarros que tenho do meu casamento. Em todos os sonhos alguma coisa dá errada. Mas são coisas tão absurdas que não tem como não levar na maior boa do mundo. Até que meu penteado estava pior que Amy Winehouse e mesmo assim entrei na Igreja sem pestanejar!

Casar sempre foi um grande sonho. E ele está perto de ser realizado. Me dá medo, me dá ansiedade, frio na barriga. Mas uma felicidade que não cabe dentro de mim.


Luís e Lívia no Zoo de São Paulo

Tudo é muito bom... estou na expectativa do meu casamento. Estou numa fase de grandes acontecimentos no trabalho. Essa semana que passou foi a despedida do secretário Guilherme Afif Domingos da SERT. Agora ele segue rumo a um grande desafio e, quem conhece este homem como nós, sabe que ele é um grande homem.

Assessoria de Imprensa da SERT na despedida do secretário Guilherme Afif

E é isso... muita coisa pode acontecer neste meu mundinho este ano! E vamos lá que eu to mais que preparada para isso!

Beijos...

terça-feira, 2 de março de 2010

De volta ao Planeta dos Macacos

Praticamente 1 ano e meio. Este foi o tempo que levou para eu voltar a escrever no meu blog. Confesso que durante este período não senti falta de passar por aqui. Mas nos últimos dias pensei que estava na hora de recomeçar.


Mesmo porque aconteceram tantas coisas e outras tantas estão por vir.


No final de 2008 entreguei o TCC 'Os heróis do Joelma' e finalizamos o ano com um belo 9,5, que aceitamos como 10 pelo projeto incrível que sabemos que fizemos. A parte triste é que parou por aí. Ninguém que queria nos ajudar realmente e esforçou para isso.


Meu ano de 2009 foi especial. Em março o assunto 'casamento' começou a bater forte nas conversas entre eu e o Luís. Em abril ele me pediu em casamento e foi um dos dias mais especiais da minha vida. (creio que da dele tb). Afinal, nos dias de hoje, os homens não têm mais a mesma coragem de chegar no sogro e fazer um pedido oficial.





Felicidade está no amor



Depois disso, casamento, orçamentos, datas, prazos e conversas e mais conversas rondaram nossas noites e nossos fins de semana. Enfim, este assunto é para depois.

Me formei em Jornalismo na Anhembi Morumbi. Agora tenho dois diplomas que não me servem de muita coisa, mas além disso tudo, tenho muito mais conhecimento e tantas vezes mais responsabilidades.


O fim de junho foi angustiante. Quando a faculdade acaba, qual o próximo passo? EMPREGO. E eu, estagiando na Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, não tinha um. Não tinha? Quando você se esforça e gosta do que faz, você se destaca. Foi isso que procurei fazer e, pelo jeito, deu certo! Fiquei na SERT.

Em Agosto meu irmão se casou com a Anna Catarina. Tudo resolvido as pressas. Não porque estavam grávidos - pergunta respondida mais de mil vezes. Foi a forma que eles quiseram e foi maravilhoso. Ponto.


Emoção. Quase morri de tanto chorar


Enfim... 2009 foi um ano muito gostoso. claro que muito mais coisas aconteceram de bom, mas também tive uma perda. O vô Antônio, no auge dos seus 90 anos, não suportou o cansaço de uma vida intensa, nem as doenças que a velhice insiste em trazer. Em novembro ele faleceu, deixando órfão seus 8 filhos, 7 genros/noras e 22 netos.


Modelo para os netos


De qualquer maneira, 2009 foi um ano de responsabilidades e decisões. E 2010 chega com muitas novidades. Que Deus tenha preparado coisas maravilhosas pra mim e que eu possa retribuir com toda força que tiver.

Espero voltar logo para contar um pouquinho da experiência de organizar um casamento.

Esse meu mundo é doido, mas é só meu!