quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Set your spirit free, it's the only way to be...


Nem todos sabem, mas moro em Jundiaí e trabalho em São Paulo. Levo vida de fretado diariamente, mais metrô, e ando outros três quarteirões até chegar ao meu destino. 

Até aí, tudo bem. Esta vida me acompanha há uns bons anos.

O que percebi nesta última semana é o quanto eu sou acelerada no dia a dia. Ando rápido, me estresso com quem tá parecendo o Rubinho Barrichello na minha frente.

Sou não, eu era! Agora com uns bons quilos a mais, uma bexiga sendo amassada a cada passo, andar de pinguim e mais lenta que uma lesma, pude reparar de fora como São Paulo é aquela agitação, aquela loucura de que tudo tem que acontecer na pressa.

As pessoas me atropelam, não têm paciência para quem é devagar. Ops! Eu também não! 

Fato é que nos meus últimos dias de cidade grande, rumo ao metrô pra ir pra casa, ao passar, em dias e locais diferentes, por duas moças - aparentemente moradoras de ruas - bem humildes, elas gritaram comigo.

Primeira moça, dia X:

- Barriga bonita, moça! Parabéns! - e me abre um sorriso!

Segunda moça, dia Y:

- É menino? - após minha negativa ela continuou - É menina? Que legal! Bom parto pra você!!! - e me abre um sorriso!

As duas gritaram comigo, na rua, enquanto eu já tinha passado por elas! As minhas duas reações foram involuntárias: me virei abri um grande sorriso de orelha a orelha e soltei, quase gritando como elas, um "Muito obrigada!", retribuindo um carinho gratuito.

A vida é curta, passa tudo rápido demais, a gente não presta atenção em quem está passando por nós, cruzando nossos caminhos.

Vamos refletir um pouco...

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

I don't want to miss a thing...

Semana passada separei todas as roupinhas e fraldas que a Beatriz ganhou, por tamanho, tipo, modelo... Enfim, com ajuda da minha mãe, fizemos uma divisão para calcular o que já tínhamos e o que precisaríamos comprar.

Além disso, listamos as coisas de higiene, alimentação, banho, etc, porque agora temos pouco tempo e precisamos acelerar com as coisas que faltam com certa urgência.

A Beatriz ganhou muitas coisas! Tantas que nem precisávamos mesmo ir pros EUA. O enxoval mesmo, as roupinhas, quase não terei que comprar nada.

Aí resolvi fazer uma planilha com tudo o que eu precisava comprar e dei uma super incrementada para disponibilizar pra vocês! 

Aqui você não vai encontrar quantidade de cada coisa. Afinal, isso varia relativamente de acordo com a época que o bebê vai nascer.

O que você vai ter é uma lista para atualizar o que você já tem e o que ainda falta comprar. Além disso, você pode acrescentar nela outras coisas que você considera imprescindível  Por exemplo, se você mora num lugar muito quente, é preciso lembrar de incluir um mosqueteiro. 

Tentei fazer pensando na melhor maneira de colaborar. Espero que usufruam com muito amor!

A planilha está em Excel e cada tópico separado por abas localizadas no canto inferior esquerdo.

Para acessar a lista de enxoval, clique aqui!

Quem sentir falta de coisas essenciais, favor comentar para que eu possa acrescentar! E quem tiver dúvidas também pode entrar em contato pelo comentário.

Aproveitando, lembra que eu já postei aqui alguns sites que eu considero bem legais de dar uma olhada para comprar ou pesquisar sobre enxoval?

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Tão fácil perceber que a sorte escolheu você...

Em 2010 eu relatei aqui o divertido chá-bar que fizemos antes do casamento. Hoje, três anos e meio depois, venho falar de outro tipo de chá.

Beatriz é uma menina tão querida, tão esperada, que ganhou duas festas! 

A primeira aconteceu na terça (08/10) e foi feita pela turma do trabalho. Além da participação do pessoal que animou muito meu dia, as minhas queridíssimas Luciana, Nati e Carol foram essenciais nos preparativos e durante os nossos almoços conversávamos e bolávamos planos para que ficasse tudo lindo! No dia também muitas pessoas ajudaram e agradeço a todos que trouxeram um carinho especial para nós duas!

A decoração foi rosa com bolinhas marrons, super na moda! Como nosso espaço era pequeno, foi tudo feito na medida para que coubesse tudo o que tínhamos pensado.


 

 

 


Bexigas, TNT, mamadeirinhas e confetes: M.Camicado da 25 de Março
Comes e bebes: Restaurante Cenário (Próximo a Consolação)

A segunda festa aconteceu no sábado (12/10) e foi para a família e amigas de Jundiaí. Foi tudo preparado e organizado com o maior carinho por mim, pela minha mãe, meu pai e pelo Luís. O tema era Cegonha em tons de rosa e branco e foi uma delícia (além de super cansativo) pensar e fazer tudo. Sim, foi praticamente tudo feito artesanalmente, desde as comidas até as decorações.

As brincadeiras ficaram por conta da minha cunhada Bel, que me fez até experimentar papinha de neném (Eca!). Foi tudo divertido demais!


 



 

Cegonhas e tulipas: vó Grácia
Comidas: vó Grácia
Tags e bottons: papai Luís
Bexigas e forminhas: Chocolândia

As duas festas foram maravilhosas! Não tenho mesmo palavras para agradecer o carinho que recebi, as coisas lindas que ouvi e a força que estão me dando! Eu sempre fico pensando se eu mereço tudo isso, mas podem ter certeza que minha princesa sim e agradece muito a cada um de vocês! 

E pensar que na época da minha mãe não tinha destas coisas... Ela comprou tudo sozinha e ainda tirou uma foto pra registrar! Fiquei muito emocionada quando recebi esta foto!




Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Pra você guardei o amor que nunca soube dar...


Quando eu postei aqui pela primeira vez sobre a gravidez, apenas contei que havia ganhado o melhor presente de aniversário de casamento. Mas nunca contei como tudo aconteceu.

Será que vou conseguir descrever a emoção que senti naquele dia 2 de abril de 2013? Bom, pelo menos vou tentar.

Não foi surpresa, não foi 'sem querer'. Eu e o Luís já tínhamos decidido que era hora de pensarmos no assunto e começar a tentar. Eu parei de tomar a pílula no começo de 2011, mas inúmeros acontecimentos profissionais me fizeram rever a decisão.

Continuei sem a pílula, porque sofri muito para me adaptar sem ela. Inchei, fiquei mal, menstruação atrasou, enfim, os hormônios se revoltaram. Achei melhor ficar como estava para não ter que passar por tudo aquilo de novo.

Porém em 2012, lá pro segundo semestre, voltamos a discutir o assunto. Não foi fácil porque é uma decisão muito difícil e que traz uma responsabilidade imensa. Dá medo! Mas paramos de evitar qualquer tipo de prevenção.

Foram quase 10 meses de tentativas - e olha que eu já estava sem pílula havia quase dois anos! - de exames, de adiantamento na menstruação e até atrasos. Mas nada fazia aparecer as duas listrinhas. Aliás, como eu nunca tinha atrasado, a vez que passou três dias da data para descer eu fiquei super ansiosa. Comprei o exame escondida do Luís e fiz. Chorei. Chorei de soluçar. Não é fácil esperar tanto por um resultado e ele não aparecer. Dá a sensação de culpa, de incapacidade.

No dia seguinte a menstruação veio.

Mas essa revolta acontece por alguns momentos, nos outros eu me lembro exatamente deste post que publiquei no final de maio. Eu sei que temos outras possibilidades e eu me apeguei nisso também.

No fim de março o Luís começou a contar comigo os dias. Foi um mês que seguimos a risca a dica de "tentar dia sim, dia não" e, por isso, ele ficou atento a regularidade da minha menstruação. Legal a participação dele neste sentido. Sinal que estávamos super em sintonia. 

Era feriado de Páscoa e atrasou um, dois dias. Ele já queria passar na farmácia, mas não queria passar pelo desespero de ver uma listra só de novo. Esperamos mais dois dias e eu mesma comprei o exame - claro que ele já estava impaciente e ansioso para saber de uma vez se tinha dado certo ou não - e cheguei em casa tremendo.

Corri pro banheiro e após alguns segundos começo a gritar:

- Luís!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Luís!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu não acredito!!!!!

Choro, dou risada, meu rímel me faz parecer um panda (só que não tão fofinha quanto um), e o Luís aparece, vê o resultado, ri e fica atônito e só consegue dizer:

- Hum... é... vou terminar de lavar a louça...

Ok, não é o que esperamos, mas realmente é muito louco, confuso! Eu pedi pra ele comprar "pelo amor de Deus" outro exame para termos certeza mais que absoluta.

A segunda listrinha era bem clarinha, mas eu já tinha lido o suficiente sobre o assunto para saber que isso significava positivo.

Naquele dia não falamos mais nada aprofundado sobre o assunto. Eu deitei e não dormi a noite toda! Às 6 horas da manhã já estávamos no laboratório para fazer o exame de sangue. Mais um positivo. Aí foi só esperar a noite para dar a notícia para os novos vovós e titios. Emoção incrível.

Eu acho que independente de qualquer coisa, esta foi a minha experiência. Eu imagino que cada gestação, cada adoção, cada ser novo que vem pra nossa casa nos traz uma emoção única, forte, indescritível. A ideia é não desistir.


Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

We got some straightening out to do...


A partir do momento que você anuncia a gravidez, você se torna, para os outros, a pessoa mais feliz do mundo.

Mesmo desejando esse bebê, isso nem sempre é verdade. Claro, a gente fica feliz, mas também fica assustada, ansiosa, preocupada... Fora a avalanche hormonal que tende a descontrolar emocionalmente toda e qualquer grávida que passa por esta fase, eu diria, delicada.

Nos últimos dias tenho chorado incontrolavelmente. Antes era qualquer motivo, mas parece que agora o mundo resolveu conspirar contra mim. Pode parecer exagerado, mas tomei uma apunhalada atrás da outra, simplesmente pelo fato de esperar mais dos outros.

Creio que o meu inferno astral tenha colaborado para minha pequena deprê. Mas o momento gestacional influenciou muito pra que eu tenha tido dias horríveis (inclusive no dia do meu aniversário), visto que ano passado foi tudo muito diferente, animado, feliz.

Preocupada e curiosa, fui pesquisar se poderia estar com algum tipo de depressão, pois se tivesse alguma tendência a isso, correria logo atrás de mudar a situação.

Graças a Deus não tenho nenhum sintoma. É apenas uma fase chata que talvez esteja passando e, infelizmente, as pessoas ao redor não colaboraram. Mas nem todos têm a obrigação.

Ouvi que eu tenho que me esforçar, que não posso pensar só em mim, que isso faz mal para o bebê. Já pesquisei sobre isso também. A depressão em si só faz mal para o bebê se isso atinge a forma de você viver, passando a se alimentar mal, por exemplo. O fato de eu chorar não atinge o bebê. Prefiro pensar assim para não ficar me sentindo pior ainda do que já estou, me culpando por uma situação que eu não estou conseguindo ter controle.

Porque é incontrolável mesmo. Se fosse uma opção, nunca escolheria sofrer e, menos, fazer minha filha sofrer. Sei que muito de tudo isso é resultado de guardar ressentimentos, mágoas ou até mesmo não expôr minha forma de pensar.

De qualquer forma, o que eu tenho feito para amenizar é rezado muito, pedido pra Deus me iluminar e me guiar para que nada de mal nos aconteça. Outra coisa foi ter conversado com a Beatriz, pedindo desculpas e deixando claro que ela não tem nada a ver com tudo aquilo. 

Pensei se deveria postar algo 'não tão animado' para gravidez, mas como disse desde o início das minhas postagens, não vou colocar aqui só as coisas boas. A grávida passa por momentos diferentes, tanto bons quanto chatos, e elas têm o direito de expressar e saber que a gravidez não é só flores, paisagens lindas, brilhos nos olhos, 100% comercial de margarina. Temos nossos altos e baixos.

O importante é ter a consciência de que algo não vá bem pra que, no seu tempo, você tente contornar as situações para que elas não extrapolem pro pós-parto. Mas chore, desabafe, viva o momento com a intenção de que aquele sofrimento vá embora de vez. É isso que importa. 

Ontem conversei com a minha médica e percebi que já estou melhor... aos poucos fui me convencendo que não vale a pena o sofrimento constante e que é preciso deixar o tempo amenizar tudo isso...

Veja mais:
Confira o post anterior sobre amigas grávidas