quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Menina que manda seus beijos com graça. Me faça rir, me faça feliz

Os primeiros três meses da Beatriz eu segui as orientações da pediatra e decidi ficar em casa, esperando que ela tomasse todas as vacinas necessárias.

Ficar enclausurada não é fácil, mas confesso que o cansaço e as crises de cólica da pequena não me davam o menor ânimo de dar uma volta.

Aliás, confesso mais ainda, tinha pavor de receber visitas! Minha filha chorava muito de dor, e isso fazia com que eu ficasse desesperada das pessoas irem vê-la e sair com a pior das impressões possíveis.

Não sei se estava certa ou não, mas fato é que eu queria que todos vissem a menina linda que ela é, só que não era a impressão que eu achava que as pessoas levariam dela.

Hoje tenho uma pitoca que ainda é bastante chorona, tem uma personalidade fortíssima, é brava, mas dá cada sorriso que eu posso estar brava, triste, p da vida... mas aquele sorriso... ahhhhh.... ele me desmonta!!!! 

Nossa luta hoje é para que ela pegue a mamadeira. Não pra eu dar leite artificial, eu tenho leite e bombinha para armazená-lo, mas não consigo fazer mais nada pra mim. Estou acabada, me sentindo feia. Emagreci muito e, pra ser sincera, achei isso muito estranho. Me sinto esquisita... 

Não acredito que ela vá trocar meu peito pela mamadeira, porque não será uma coisa recorrente, mas eu precisava que ela me desse um pouco de tempo para que eu pudesse ir arrumar o cabelo, fazer depilação, unhas, cuidar de mim um pouco. Nós, mamães, também temos este direito!

Quem tiver dicas sobre como fazer a criança pegar mamadeira, me passe. 

Avisando que a chupeta não é o acessório preferido da pequena. Faz três meses que tento acalmá-la, mas ela não gosta. Eu imagino que ela não goste mesmo e pronto,não consigo ficar forçando, mas todo mundo diz que eu preciso insistir. E pra dificultar, esses dias ela descobriu que o dedo é muito mais gostoso.

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Make this dream the best I've ever known

Finalmente, quase três meses depois, voltamos para nosso lar!

Passei a primeira fase crítica da vida da Beatriz hospedada na casa dos meus pais. Conforto, amor, ajuda... tinha tudo o que precisava, mas não era o quarto que planejei com tanto amor, não era o meu apê com as minhas coisinhas...

Mas foi de extrema importância ter passado essas semanas por lá, como expliquei no post anterior.

Apesar de contar com todo apoio dos meus pais, eu procurava fazer tudo sozinha. Trocar, dar banho, acalmar. O que eu pudesse fazer pra me virar, estava disposta. Mas era ótimo ter alguém pra segurá-la quando eu precisava ir ao banheiro, comer alguma coisa ou até mesmo pra tomar uma água.

Agora que estamos em casa, tenho mais confiança ainda em realizar as tarefas que preciso. Além disso, antes tinha a empregada da minha mãe (ou até mesmo a minha mãe) que lavava as roupinhas, passava. Hoje eu tenho que fazer tudo isso, mas não acho complicado não.

O quartinho
Eu nunca falei aqui sobre o quartinho que escolhi pra Beatriz. Nunca tinha pensado num tema, mas sim na cor. Se fosse menino seria verde. Já para a menina queria muito o vermelho. 

Muitos se assustaram, outros me perguntavam sobre o que seria o quarto. Nunca conseguia responder. Só falava que seria vermelho. Mas que eu tinha bom gosto e ninguém precisaria se preocupar.

Conforme fomos encontrando papel de parede, adesivo, kit berço, kit higiene, acabei montando, sem querer, o tema: floral.

Tudo foi se encaixando, ficando delicado, moderno e diferente. Não queria nada muito igual a tudo o que existia. Queria algo meu. Aliás, meu não. Da Beatriz. É tudo dela e pra ela.

Cada ideia doida que eu tinha o Luís, mesmo com o pé atrás, comprava e me dava crédito. Ficou tudo tão lindo que se tivesse que mudar de profissão, seria decoradora de quarto de bebês! Hahaha... brincadeira!

Confira as fotos e me digam o que acharam!









O kit berço compramos da Pinguinho de Gente, pedi para fazer com a espuma reta pois muita gente me orientou que, depois de um tempo, aqueles kits fofinhos ficam meio perigosos. No fim eu achei que ficou lindo e combinou com o estilo do quarto.


Os móveis - berço, cômoda e cadeira de balanço - são da Somniare, uma empresa que não tem muitas opções, mas as que têm são lindas, entregam no prazo, valeu a pena!

Aproveitamos o porta maternidade e colocamos na porta do quarto dela. Ficou lindo.

O porta maternidade, o kit higiene, a prateleira em cima da cômoda e os nichos compramos tudo em Pedreira. Vale bastante a pena!

Os vasos dos nichos é de uma loja de multi-coisas.

Este armário é embutido e pintamos de branco. Os puxadores são da Leroy Merlin.

O papel de parede compramos na internet, pelo site Decore com Papel.

A ideia inicial do Luís era colocar uma moldurinha no teto, mas que desse pra fazer uma iluminação diferente, como se fosse uma sanca. Eu dei a ideia de pintar de vermelho e até que ficou bem legal!!!

O adesivo de árvore compramos pela internet, na Stillo Adesivos. O Luís acabou colocando na parede só no carnaval, mas valeu a pena porque ficou lindo! 

Ainda faltam uns detalhes como o tapete, assim que estiverem prontos eu coloco aqui!


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

If every word I said could make you laugh I'd talk forever



Já se passaram dois meses e meio da maior virada da minha vida. E por ser tão grande, acarretou em inúmeras mudanças.

Minha filha sofreu de cólica desde seu primeiro dia de vida. Na maternidade, sua segunda madrugada foi em claros, aos berros. Eu e o Luís, pais de primeira viagem, e completamente inexperientes, não sabíamos o que fazer com aquele choro todo e, pelo visto, nem as enfermeiras, uma vez que chamaram a pediatra de plantão para avaliar aquela coisinha pequena que se sentia tão mal.

O diagnóstico: "Ela tem cólicas. O sistema digestivo dela ainda está amadurecendo e isso pode durar três meses... alguns bebês pra mais, outros menos..."

Tão pequena, tão indefesa e já com tanto sofrimento. Isso destrói o coração de qualquer mãe - e pai - sem sombra de dúvidas!

O quarto-semestre de gestação
O que eu não sabia - antes engravidar - é que a ''gestação" dura quatro trimestres. O último período - ou extero-gestação - é fora da barriga da mãe, onde o bebê ainda está terminando de se formar e se acostumando a ficar fora do 'conforto' do ventre materno. Por isso ele pede muito colo, carinho, atenção e paciência.

E confesso que foi com a Beatriz que aprendi o que é paciência. Não foi fácil aguentar o choro da minha menina, com tantas dores. Foram remédios (todos com prescrição médica!!!), colos, muitas tentativas de acalmar. Certo é que chegou um momento em que chegava a noite e eu dava o tal Colic Calm, um remédio gringo, que deixava a pequena melhor pra poder dormir.

Só que as dores não tinham horários certos e duravam muito tempo. Eu que era toda contra dar remédios pra um ser tão minúsculo acabei mudando o conceito e larguei mão! Remédio sim! Pra que deixá-la sofrer tanto???

Depois resolvi entrar com homeopatia, o que deu uma boa melhorada. Por fim, acabei com a lactose da minha dieta. Foi o melhor dos mundos!!!!! Graças a Deus a minha pequena não tem APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), mas ela tem uma certa intolerância que dificultava a digestão e, por isso, tantas dores e contorcionismos.

Mudanças
Mudei meus hábitos, mudei de endereço. Desde que o Luís voltou a trabalhar (após cinco dias de licença), vim morar com meus pais, para que pudesse ter um suporte na hora dos cuidados com a pequena. Foi minha salvação! O que era pra durar uns dias acabou se tornando quase três meses! 

Fui um pouco criticada, mas só quem conheceu as crises de cólicas da minha filha pode saber o quanto foi necessária esta mudança temporária. E o principal foi ter o apoio da família e do meu marido, que me deu um suporte que talvez nenhum outro desse.

Crise
Logo no início do ano, após um mês e meio de vida da pequena Beatriz, me lembro bem, era segunda-feira. Ela chorava o dia todo. Eu chorava com ela. Estava exausta, mesmo com ajuda dos meus pais. 

A noite, após sua 'soneca' de três horas, acorda, mama e dorme? Não... acorda, mama e chora... chora muito, desesperadamente. Viro de um lado, de outro, levanto, deito, dou remédio, canto... nada. Nada acalmava, nada adiantava e minhas forças estavam indo pro ralo.

"Que mãe sou eu??????? Sou tão ruim assim??? Não sirvo pra isso??? Queria tanto ser mãe e olha o que eu to fazendo!!! Ela tá sofrendo e eu não consigo fazer mais nada!!!!"

Desespero bateu gigante. Deitei no sofá com ela no colo. Ela chorava, eu chorava... e, as duas largadas, chorando muito, me vi a pior mãe do mundo.

Me culpei com nunca na vida! Não foi fácil.

O Luís queria ajudar, mas não deixei. Ele trabalha em outra cidade e precisava descansar. Seriam duas preocupações.

Minha mãe aparece na sala, tira a Bia de mim e me manda deitar. Disse que eu tinha que descansar. Ela viu que eu tinha chegado no auge do cansaço. Entrei no banheiro e chorei, como criança, de soluçar. Fiquei trancada alguns minutos. Saí, tomei um copo de água com açúcar e fui deitar.

Minha cabeça naquele choro de bebê, sofrido... Mas ela não chorava mais. O som que ecoava no meu ouvido já era coisa da minha cabeça. Fui atrás e não encontrei nenhuma das duas. Elas foram pra suíte dos meus pais e me deixaram de fora.

Dormi. Pouco, mas dormi. E quando levantei as duas estavam acordadas... Mal dormiram uma hora naquela noite. Meu corpo todo doía como se eu tivesse sido pisoteada. Naquele dia eu e Beatriz ficamos na cama, dormindo manhã e tarde inteiras. Acabadas.

Tudo passa
Depois com o tempo as coisas vão se ajeitando. Dou graças a Deus de ter uma família tão parceira. Faria tudo de novo e, tenho certeza, eles também! Hoje tenho força e acredito que isso acontece com muitas mães. Parece que não tem fim, mas tem sim!!! 

E se uma hora você precisar gritar, chorar, correr pra um canto. Faça... mas acredite que é só uma válvula de escape e tenha sempre pessoas que te amam por perto, pois elas serão importantes demais pra sua recuperação.

Outra coisa, quem passa por tudo isso sozinha, parabéns! Você é uma heroína! 

Ah, e fica a dica: AINDA ASSIM, VALE A PENA SER MÃE!




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