quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Ela é o meu amor... eu sou o amor todinho dela!

Amanhã fará um mês que minha vida mudou completamente! Beatriz mal chegou e já me ensinou tanta coisa! Acho que muito mais que nascer um bebê, nasceu uma mãe (leiga), mas muito diferente da Lívia de antes!

Por isso resolvi fazer aqui uma lista sobre o aprendizado que venho tendo, colocando algumas situações que vivenciei neste mês mais que especial.


- O parto é emocionante, principalmente ao ouvir o chorinho dela. Chorei, sorri, senti algo inexplicável;

- Percebi que amar seu bebê não acontece de imediato! Eu a via como uma pessoa estranha, que eu não conhecia! Mas isso aconteceu aos poucos, com o passar dos dias;

- Quando você sente o amor pela cria, aí sim ele explode que não cabe em mim. E só de olhar aquela perfeição já meus olhos se enchem de lágrimas;

- Peguei birra (MUITA) de pessoas que ficam no meu pé dizendo o que fazer, o que é, como é, como fazia na sua época. Palpites e pitacos não ajudam, só irritam;

- Eu não tinha jeito nenhum com criança, mas pegar, trocar e dar banho na minha filha fez parecer que eu já tinha experiência de anos;

- A ajuda e parceria do pai é fundamental, mas como tudo é novidade, não é difícil que algumas crises ou desentendimentos aconteçam. Só que é importante lembrar que tudo é pela nossa filha, aí as coisas se acertam;

- A gente muda os planos para facilitar a vida. Depois da alta médica, ficamos cuidando da Beatriz sozinhos, eu e Luís. Porém, assim que o marido voltou pro trabalho, fiz uma pequena mudança pra casa dos meus pais para ter ajuda deles nas primeiras semanas. (Ok, vai fazer um mês que estou aqui e não tenho noção de quando voltar, mas hoje estou muito mais segura pra voltar do que quando vim);

- Ter minha mãe por perto me fez muito bem! A paciência dela me deu segurança, além da força que ela tem nos dado, pegando a Beatriz principalmente quando já não temos mais braço pra niná-la, inclusive de madrugada;

- A paciência vem com o tempo, e as vezes vai com ele também. O choro da Beatriz as vezes me faz chorar junto - ver aquele biquinho fazendo beicinho é de cortar o coração. Mas realmente vamos aprendendo aos poucos a entender o que significa cada "buaaa" e quando não sabemos o que é, damos o peito. Dar de mamar é uma grande válvula de escape;

- Chorar muito por qualquer motivo e sem saber como explicar é normal no pós-parto. Tive medo de depressão, pois tinha dias que eu chorava muito por qualquer coisas. Mas descobri que existe mesmo o tal "blues puerperal" e que as pessoas provavelmente não vão entender que a tristeza não é pelo bebê, é apenas uma confusão dentro da gente;

- É cansativo e já deu vontade de 'largar mão' numa madrugada em que nada acalmava a pequena, mas durou um segundo e logo me senti culpada pelo pensamento ruim;

- Ser atingida por um bombardeio de cocô no meio de uma troca de fralda pode ser muito engraçado, ainda mais quando o papai está perto para presenciar a cena;

- Pedir pra ela fazer xixi ou cocô em você enquanto carrega para o banho para que não faça na banheira é normal e muitas vezes ela faz mesmo. E eu não ligo;

- Comemorar um pum, um peido, um cocô ou um arroto se torna a coisa mais normal do mundo! Ninguém quer um bebê chorando de cólica;

- Com menos de um mês já compramos mais de cinco remédios para ela, a maioria para cólica;

- Eu achava que a chupeta era uma coisa muito fácil de se pegar. Descobri que bebês não gostam! Como é difícil fazê-la acostumar;

- Pedir pra que o primeiro mês passe logo e, quando ele chega, já pedir pro próximo passar logo também foi normal, mas ficar com medo do tempo passar rápido demais é angustiante;

- Penso muito no dia que eu terei uma noite inteira de sono, porque o que mais me cansa em todo o processo é acordar a noite toda, de duas em duas horas pra dar mamar e esperar arrotar;

- Dormir de barriga pra baixo é muito bom e eu tava com saudades;

- Dormir sempre que a bebê dorme não é tão simples, uma vez que você tem suas coisas pra fazer, além de arrumar todas as coisas da cria;

- Inventar músicas e histórias pra acalmar a pequena se torna muito mais fácil;

- As vezes olho pra Beatriz e penso se ela sabe que sou a mãe dela. Tem horas que acho que ela não tem essa noção, outras ela só acalma quando está no meu colo;

- Não consigo mais cantar a música Você, do Tim Maia, que eu cantei durante toda a gestação, sem ficar com um nó na garganta tamanha a emoção;

- Tudo, mas tudo mesmo, é motivo de pesquisar no Google. O que pode ser um perigo por um lado, me tira muitas dúvidas também;

- Na gestação eu tinha noção do carinho das pessoas por mim e pela minha filha. Mas após seu nascimento eu fiquei ainda mais emocionada com o dimensão de tudo isso! Em nome da minha família, muito obrigada a todos!

Por enquanto é isso! Espero que não me achem doida com este post!!!

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3 comentários:

  1. é angustiante muitas vezes, principalmente quando pensamos que só a gente passa por essas dúvidas e tristezas. O que me ajudou muito mesmo foram as rodas de pós parto. Dividir o que está acontecendo com quem está passando o mesmo não tem preço.
    Minha mãe também ajudou muito, mas como estava longe, foi por pouco tempo. Você tem muita sorte de ter a mãe pertinho!
    E realmente a gente fica ansioso pra passar logo e ter novidades e ao mesmo tempo não quer que passe. Mãe é um bicho todo doido! hahahaha
    beijão

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  2. Parabéns pela Beatriz! A cada mês você será capaz de fazer uma lista enorme como esta. Muita emoção pela frente.
    Beijos

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  3. Livs,
    Depois que a Malu nasceu, me dei cotna disso e viovo falando isso por aí: "Percebi que amar seu bebê não acontece de imediato! Eu a via como uma pessoa estranha, que eu não conhecia! Mas isso aconteceu aos poucos, com o passar dos dias".
    Isso foi incrível pra mim. Tb achava que já nascia amando!!!

    Quando a chupeta, a minha foi completamente diferente! Pra ter uma ideia, a Malu nasceu com uma feridinha no dedo mindinho direito - tudo porque ela já chupava o dedo dentro do útero!!! Logo no primeiro dia de vida, ela já pos o dedo na boca! A solução? Tacar chupeta no primeiro dia de vida dela! Afina, antes a chupeta do que o dedo, né? E ela pegou de cara!
    Tem o lado bom que acalma o bebê, mas por outro lado, tem o lado bem chato da hora de tirar a chupeta... Haja paciência!!!

    A Malu parou de mamar de madrugada depois de 1 ano e 2 meses. Cada bebê é de um jeito, óbvio, mas por mais que demore, uma hora chega o momento!!! haahahaha

    E nem me fale... não suportava tantos palpites!!! Até hoje, na verdade. Não suporto!

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