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terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Tchau Chupeta!
Há um mês, com 3 anos, Bia deixou suas chupetas na árvore de Natal, com um copo d'água, biscoito e bolachas.
Com isso, deixou também o último resquício de ainda se sentir um bebê.
Pois então, vou contar essa história desde o início.
No começo de 2016 ouvimos da pediatra e da dentista que a Bia precisava largar a chupeta. Me fingi de surda. Ela ia mudar de escola, passar por nova adaptação. Não ia rolar. Logo depois ela estava pronta para o desfralde. Vamos esperar mais um pouco. Nas férias de julho, tirei a mamadeira.
Pronto, não tinha mais motivos para adiar. Então pensei... no Natal. E em agosto eu iniciei os primeiros passos para amenizar o susto da retirada total. No carro não tinha mais chupeta. Era o primeiro lugar que ela pedia. Em casa ela ficava sem numa boa, mas a agitação durava até a hora de deitar, quando finalmente encontrava a chupeta na cama. Então ela começou a segurar o cocô. Caramba, ela chegava a fazer na calça, mas se recusava a ir ao banheiro.
Louca de preocupação, perguntei para minha psicóloga o que eu podia fazer.
"Nesta idade a única coisa que eles têm controle é o cocô. Por acaso ela está perdendo algo importante pra ela?"
Bingo!
Comecei a dar a chupeta uma hora antes dela finalmente ir dormir e... cocô normalizado e, melhor, noites melhores e mais calmas.
Durante os meses fomos conversando com a Bia, perguntando para quem ela daria as chupetas e o que ela queria do bom velhinho. E ela mesma sustentava essa ideia. Contou para as pessoas, inclusive para o Papai Noel do shopping!
No dia 24/12, esquematizamos tudo. Colocamos na árvore as chupetas (as 2 que ela tinha, para não corrermos o risco dela se lembrar que não tinha dado todas) e contamos a história de que o Papai Noel viria com fome e sede, então tinha um copo d'água, bolachas e biscoitos para as renas.
Fomos para o carro e o papai acabou esquecendo uma coisa, voltou em casa, pegou as chupetas, colocou o presente que ela escolheu, deu uma mordida na bolacha e biscoito e tomou a água.
Depois da festa, eu estava crente que a pequena voltaria dormindo no carro. (sqn!!!) Estava pedindo pela chupeta o trajeto todo. Confesso, eu estava tensa. Conversamos, veríamos se o Papai Noel já tinha passado em casa.
Quando viu o presente (era uma caixa grande) ela começou a chorar muito. Não quis saber! Fomos para cama e ela, muito cansada, acabou dormindo, chorosa.
A primeira semana foi ENSURDECEDORA! Ela pediu muito, chorou muito. As vezes uma hora sem parar. Foi tenso, cansativo. Muita gente dizendo para eu devolver, outras tantas me dizendo pra eu ser firme.
Se eu não devolvo, sou taxada de pior mãe do mundo.
Se eu devolvo, me sinto fraca no que me propus.
Não, não queria deixar minha filha sofrer. Mas pensava na saúde dela! Isso pra mim era o mais importante.
Depois a sofrência foi amenizando! Ela se viu capaz de dormir sem chupeta. E eu também vi que era possível ela ser uma criança sem o apego aquela borracha!
Bia ficou mais brava, não aceita ouvir não. Ela vira e mexe pede, chora, principalmente se está cansada, com muito sono. Aliás, isso também alterou demais na rotina. Os horários de dormir acabaram todos bagunçados. Talvez o que mais me dificultou.
Ela também está numa transição de bebê para criança. Está difícil para ela saber que está crescendo, virando uma mocinha, porque por mais independente que ela queira ser, ela ainda quer sentir que é aquele bebezinho dependente.
Esses dias ela me pediu pra ligar para o Papai Noel. Não quis dizer o que era pra falar com ele, mas eu sei. E sempre que ela chora sem motivo, eu também sinto que é saudades. Mas está amenizando! Acredito que ainda vai levar mais um tempo para o completo esquecimento, só que eu tenho a certeza em mim que foi uma decisão necessária, importante e que reflete muito amor. Principalmente porque foi uma decisão em conjunto, mamãe, papai e filha. Mesmo sem ela entender direito, foi ela quem decidiu deixar as chupetas na árvore.
Ah, ela não rejeitou o brinquedo e muito menos passou a odiar o papai Noel!!! UFA!!!!
sexta-feira, 14 de março de 2014
Vivemos esperando dias melhores...
A vida de mãe é uma caixinha de surpresas. Aliás, o bebê é uma caixinha de surpresa!
Beatriz é muito geniosa. Acho que já vi essa história antes e ela deve se repetir. Aquela frase
Quando Beatriz sofreu com as cólicas, o conselho que mais ouvi foi pra oferecer a chupeta, porque ela acalmava. Fato é que Bia nunca curtiu. Desde os 10 dias de vida enfio a chupeta na goela da menina e ela cuspia, fazia cara de ânsia, chorava ainda mais alto e com mais raiva.
Outra guerra era quanto a mamadeira. Tirava meu leite quando precisei sair, deixava bonitinho e nada dela pegar. Era só meu peito pra acalmar. E aí a dependência crescia e a minha vida ia sendo deixada de lado.
Mas pela minha filha, qualquer sacrifício vale. Larguei mão de fazer unhas, sobrancelhas, enfim, larguei mão de mim inteira pra me dedicar a ela. Não forçava a menina a nada, mas nunca desisti.
Para mim, as coisas eram mais fáceis. Se a criança quer sucção, nada melhor que ter uma ali, a disposição, mas talvez aquele gosto de silicone - ops... quer dizer... - aquela textura de borracha das chupeta/mamadeira não era tão gostoso quanto o peito da mamãe.
Eu amo amamentar. É realmente a maior ligação com minha filha. Que atire a primeira pedra a mãe que nunca usou desta 'desculpa' pra pegar a filha no colo e ficar sozinha só pra ter um momento íntimo????
Cena: filha no colo de alguém, provavelmente chorando muito (ou por estranheza, ou por ranhetice) e você, mesmo tendo acabado de amamentar, solta:
- Ah, acho que ela está com fome, deixa eu ver se ela não quer mamar.
Funciona... (#ficadica)
Chega de enrolação. Deixa eu ir direto ao ponto que quero.
Minha filha não está engordando o suficiente. Tenho leite, mas talvez um refluxo oculto esteja impedindo a pequena de ficar bolotinha. Então por isso a doutora pediatra pediu para eu entrar com o suquinho de laranja lima. (aqui não vou discutir amamentação exclusiva, engordou um pouquinho então tá bom... essas extremidades que eu leio por aí, porque eu respeito, mas também exijo respeito) A doutora prezava pela amamentação exclusiva até os seis meses, mas se ela pediu pra entrar com o suco, eu vou entrar e pronto.
Mas acontece que eu teria que usar a mamadeira. Tremei, mãe Lívia, tremei! O que fazer agora??????
Primeira tentativa, falha. Foi na colherzinha, pingo a pingo, aquela sujeira... mas o mais emocionante nesse dia foi ela ter ADORADO o suco! Bia é chatinha, toda novidade chora, se irrita, estranha... então ter gostado de um sabor diferente me fez ver uma luz no fim do túnel.
Como eu disse, a vida é uma caixinha de surpresa. Assim como eu SEMPRE ofereci a chupeta pra minha bebê - cabia a ela aceitar ou não - eu também SEMPRE oferecia a mamadeira. Mais importante que o bico, ela precisava entender que meu peito não estaria ali pra sempre, seria um tanto bizarro.
Depois de quatro dias, encostei a mamadeira na boquinha pequena e perfeitinha e... chup chup... ela entendeu e aprendeu (confesso aqui que chorei!). Dia seguinte resolvi testar com a chupeta, já que eu já tinha entregado o ato de chupar o dedão pra Deus, e... chup chup... ela pegou!
Mas... a vida... ou melhor, o bebê, este sim é uma caixinha de surpresa! No dia seguinte não quis mamadeira, e também rejeitou a chupeta, mas depois pegou, e largou e assim tem sido.
Acho que realmente a paciência é uma virtude para poucos. E eu estou no setor: "Criado sem paciência, mas aprendendo com o bebê".
Ontem ela estava difícil e eu briguei com ela. Nós duas dormimos a tarde e quando ela acordou, olhei nos olhos dela, pedi desculpas e um sorriso caso ela me perdoasse. Ganhei o sorriso banguela mais lindo deste mundo... e aí, todo esforço vale a pena... pensem nisso!
Minha dica é: Não force, não insista, não se desespere, mas persista. Uma hora as coisas se encaixam. Senão, é porque já estão no lugar!
E se você quer rotina, não tenha um bebê.
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Menina que manda seus beijos com graça. Me faça rir, me faça feliz
Os primeiros três meses da Beatriz eu segui as orientações da pediatra e decidi ficar em casa, esperando que ela tomasse todas as vacinas necessárias.
Ficar enclausurada não é fácil, mas confesso que o cansaço e as crises de cólica da pequena não me davam o menor ânimo de dar uma volta.
Aliás, confesso mais ainda, tinha pavor de receber visitas! Minha filha chorava muito de dor, e isso fazia com que eu ficasse desesperada das pessoas irem vê-la e sair com a pior das impressões possíveis.
Não sei se estava certa ou não, mas fato é que eu queria que todos vissem a menina linda que ela é, só que não era a impressão que eu achava que as pessoas levariam dela.
Hoje tenho uma pitoca que ainda é bastante chorona, tem uma personalidade fortíssima, é brava, mas dá cada sorriso que eu posso estar brava, triste, p da vida... mas aquele sorriso... ahhhhh.... ele me desmonta!!!!
Nossa luta hoje é para que ela pegue a mamadeira. Não pra eu dar leite artificial, eu tenho leite e bombinha para armazená-lo, mas não consigo fazer mais nada pra mim. Estou acabada, me sentindo feia. Emagreci muito e, pra ser sincera, achei isso muito estranho. Me sinto esquisita...
Não acredito que ela vá trocar meu peito pela mamadeira, porque não será uma coisa recorrente, mas eu precisava que ela me desse um pouco de tempo para que eu pudesse ir arrumar o cabelo, fazer depilação, unhas, cuidar de mim um pouco. Nós, mamães, também temos este direito!
Quem tiver dicas sobre como fazer a criança pegar mamadeira, me passe.
Avisando que a chupeta não é o acessório preferido da pequena. Faz três meses que tento acalmá-la, mas ela não gosta. Eu imagino que ela não goste mesmo e pronto,não consigo ficar forçando, mas todo mundo diz que eu preciso insistir. E pra dificultar, esses dias ela descobriu que o dedo é muito mais gostoso.
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Ficar enclausurada não é fácil, mas confesso que o cansaço e as crises de cólica da pequena não me davam o menor ânimo de dar uma volta.
Aliás, confesso mais ainda, tinha pavor de receber visitas! Minha filha chorava muito de dor, e isso fazia com que eu ficasse desesperada das pessoas irem vê-la e sair com a pior das impressões possíveis.
Não sei se estava certa ou não, mas fato é que eu queria que todos vissem a menina linda que ela é, só que não era a impressão que eu achava que as pessoas levariam dela.
Hoje tenho uma pitoca que ainda é bastante chorona, tem uma personalidade fortíssima, é brava, mas dá cada sorriso que eu posso estar brava, triste, p da vida... mas aquele sorriso... ahhhhh.... ele me desmonta!!!!
Nossa luta hoje é para que ela pegue a mamadeira. Não pra eu dar leite artificial, eu tenho leite e bombinha para armazená-lo, mas não consigo fazer mais nada pra mim. Estou acabada, me sentindo feia. Emagreci muito e, pra ser sincera, achei isso muito estranho. Me sinto esquisita...
Não acredito que ela vá trocar meu peito pela mamadeira, porque não será uma coisa recorrente, mas eu precisava que ela me desse um pouco de tempo para que eu pudesse ir arrumar o cabelo, fazer depilação, unhas, cuidar de mim um pouco. Nós, mamães, também temos este direito!
Quem tiver dicas sobre como fazer a criança pegar mamadeira, me passe.
Avisando que a chupeta não é o acessório preferido da pequena. Faz três meses que tento acalmá-la, mas ela não gosta. Eu imagino que ela não goste mesmo e pronto,não consigo ficar forçando, mas todo mundo diz que eu preciso insistir. E pra dificultar, esses dias ela descobriu que o dedo é muito mais gostoso.
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