Talvez algumas pessoas me xinguem, mas resolvi fazer o TOP 7 dos meus posts mais queridos/interessantes/divertidos.
Meu blog tem quase 5 anos de existência e só nos últimos meses tenho me dedicado a ele com mais fidelidade. Então resolvi dar uma olhada em tudo o que já postei por aqui e achei que seria bacana fazer um ranking do que eu mais gostei.
Percebi o quanto é difícil selecionar o que mais gostei de escrever, assuntos que queria compartilhar novamente, enfim, decidi fazer o TOP do meu jeito!
Então vamos lá:
7º - Minhas viagens internacionais foram marcantes demais para mim e, por isso, têm um lugarzinho especial no meu Blog. Eu roubei e, por isso, elas entram juntas aqui. A primeira foi pro Chile, no post "Vou dar a volta no mundo", que dou dicas de lugares que passei e indico, e a segunda pra Paris no "Walking gets too boring when you learn how to fly", no qual eu roteirizo os meus 10 dias na Cidade Luz.
6º - Sobre música, meu post foi sobre O Teatro Mágico e O Trevisan, que transformaram meu mundo. Dá pra perceber um pouquinho em "Sonho é como um filho teu, ou você cria ou é mais um no mundo".
5º - Sempre tive muito orgulho nos meus trabalhos de final de curso. Meu TCC de Jornalismo foi algo que me surpreendeu e rendeu um post bem bacana, com direito ao conteúdo completo! O "There goes my hero, he's ordinary" fala dos heróis do Joelma, tema do meu trabalho de conclusão.
4º - Não sou das melhores para escrever crônicas, mas esta foi muito especial: "O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração" é sobre amigas especiais.
3º - Uma brincadeira no Facebook se tornou um grande motivo para devaneios e divagações e resultou no "Capte-me uma mensagem à toa", com um grande número de visualizações.
2º - Em 2010 contei aqui algo que era, até então, pessoal demais. Um sonho que tive que se tornou um marco na minha vida. O post "Como pode alguém sonhar o que é impossível saber" pode parecer loucura e você pode não acreditar, mas vale a pena dar uma lida!
1º - O meu post preferido foi o dos meus 30 anos, o "Há tanta vida lá fora", que eu conto de forma bem reduzida o meu histórico de vida.
Mostrando postagens com marcador 11 de setembro de 2001. Mostrar todas as postagens
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Now I'm breathing like I'm running Cause you're taking me there
Me lembrei de uma passagem interessante hoje!
Meu pai fumou a vida toda. Quando, aos meus oito anos, nos mudamos para o prédio no qual vivi grande parte da minha vida, lembro-me que ele apenas fumava na varanda ou na área de serviço. No carro ele também costumava fumar. E nos prédios comerciais, a partir de uma determinada época, só era possível no chamado 'fumódromo'.
Sempre pedia para ele parar de fumar, que aquilo mataria ele. Fazia um drama em coro com a minha mãe.
(adendo) Meu pai sempre me acolheu nos meus medos noturnos. Ele me ouvia descrever os porquês dos meus choros, que não me deixavam dormir. Isso acontecia com frequência e eu já era pré-adolescente, ou seja, nenhuma criança. Talvez ele fosse o único que imaginava que meu sexto sentido era muito intenso. Ou então ele estava cansado demais para tentar arrumar uma outra solução e me deixava dormir no quarto dele mesmo. (fecha)
Lembro-me que alguns dias depois daquele fatídico 11 de setembro de 2001, eu estava chorando muito deitada na minha cama e ele parou para me questionar. Eu já não era nenhuma criança, nem pré-adolescente, para ter medos noturnos. Pedi pra conversar com ele uma coisa muito séria.
"Pai, sabe esses terroristas que acabaram com as próprias vidas? Eles também destruíram centenas de outras vidas. É isso que eu sinto que você está fazendo com nossa família! Você está se matando aos poucos. E aos poucos também, isso nos afeta. É a última vez que eu peço para você parar de fumar."
Talvez tenha sido a última vez mesmo. E confesso que foi uma comparação grotesca. Mas no auge dos meus 19 anos, eu não conseguia ver mais formas de tentar abrir os olhos dele.
Não adiantou. Ele não parou de fumar. Confesso que gradativamente ele foi diminuindo, mas não parou de vez.
Em 2006 minha madrinha, que estava na tentativa de largar de vez o vício, foi num médico. Ela parou de fumar. Tarde, pois o estrago talvez já tivesse deixado rastros. Hoje ficou a saudade eterna.
Mas logo no final desse mesmo ano meu pai também tentou. Incentivado e, talvez, influenciado por ela, o mesmo médico fez com que meu pai não fumasse NUNCA MAIS.
Mais que enaltecer o médico, deixo registrado aqui que é tudo uma questão de força de vontade. Meu pai quis e ele parou. Ele pode não saber, mas me deu o segundo MAIOR presente do mundo (depois da minha vida). Ele se deixou viver.
Meu pai fumou a vida toda. Quando, aos meus oito anos, nos mudamos para o prédio no qual vivi grande parte da minha vida, lembro-me que ele apenas fumava na varanda ou na área de serviço. No carro ele também costumava fumar. E nos prédios comerciais, a partir de uma determinada época, só era possível no chamado 'fumódromo'.
Sempre pedia para ele parar de fumar, que aquilo mataria ele. Fazia um drama em coro com a minha mãe.
(adendo) Meu pai sempre me acolheu nos meus medos noturnos. Ele me ouvia descrever os porquês dos meus choros, que não me deixavam dormir. Isso acontecia com frequência e eu já era pré-adolescente, ou seja, nenhuma criança. Talvez ele fosse o único que imaginava que meu sexto sentido era muito intenso. Ou então ele estava cansado demais para tentar arrumar uma outra solução e me deixava dormir no quarto dele mesmo. (fecha)
Lembro-me que alguns dias depois daquele fatídico 11 de setembro de 2001, eu estava chorando muito deitada na minha cama e ele parou para me questionar. Eu já não era nenhuma criança, nem pré-adolescente, para ter medos noturnos. Pedi pra conversar com ele uma coisa muito séria.
"Pai, sabe esses terroristas que acabaram com as próprias vidas? Eles também destruíram centenas de outras vidas. É isso que eu sinto que você está fazendo com nossa família! Você está se matando aos poucos. E aos poucos também, isso nos afeta. É a última vez que eu peço para você parar de fumar."
Talvez tenha sido a última vez mesmo. E confesso que foi uma comparação grotesca. Mas no auge dos meus 19 anos, eu não conseguia ver mais formas de tentar abrir os olhos dele.
Não adiantou. Ele não parou de fumar. Confesso que gradativamente ele foi diminuindo, mas não parou de vez.
Em 2006 minha madrinha, que estava na tentativa de largar de vez o vício, foi num médico. Ela parou de fumar. Tarde, pois o estrago talvez já tivesse deixado rastros. Hoje ficou a saudade eterna.
Mas logo no final desse mesmo ano meu pai também tentou. Incentivado e, talvez, influenciado por ela, o mesmo médico fez com que meu pai não fumasse NUNCA MAIS.
Mais que enaltecer o médico, deixo registrado aqui que é tudo uma questão de força de vontade. Meu pai quis e ele parou. Ele pode não saber, mas me deu o segundo MAIOR presente do mundo (depois da minha vida). Ele se deixou viver.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
You'll never know if you never try
(Editado em 08/05/2013)
A saga dos 30 anos continua e fiquei pensando em quantas coisas eu tenho vontade de fazer e, até agora, não fiz. É um pouco baseado no programa do Bruno De Luca, no Multishow, 30 coisas para se fazer antes dos 30.
Por isso eu decidi listar aqui 30 coisas que eu não fiz antes dos 30, mas que teria muita vontade de realizar:
Você já parou para pensar em coisas que gostaria de ter feito, mas nunca fez? E aí? Qual é a sua lista?
A saga dos 30 anos continua e fiquei pensando em quantas coisas eu tenho vontade de fazer e, até agora, não fiz. É um pouco baseado no programa do Bruno De Luca, no Multishow, 30 coisas para se fazer antes dos 30.
- Ir à Disney;
- Fazer um curso de inglês fora do Brasil e ser fluente no idioma;
- Fazer um show e cantar para uma multidão;
- Ser atriz pelo menos por um dia;
- Tirar uma foto com o Gianecchini;
- Fazer um ensaio fotográfico; (gestante - realizado em 02/11/2013)
- Pular de paraquedas;
- Fazer uma tattoo; (realizado em 24/10/2012)
- Escrever um livro;
- Aprender dança do ventre;
- Plantar uma árvore;
- Aprender a linguagem dos sinais;
- Ter o box com todas as temporadas de Gilmore Girls e Glee;
- Descobrir porque sonhei com um avião batendo no prédio antes do 11/09;
- Ser profissionalmente 100% realizada;
- Fazer uma pós ou MBA;
- Tirar cães e crianças abandonadas das ruas;
- Gastar R$ 10 mil só com roupas e maquiagens;
- Cortar meu cabelo bem curtinho; (realizado em março/2013 - ver post)
- Morar numa casa projetada pelo meu marido;
- Fazer trilha na Serra do Japi, em Jundiaí;
- Ver um jogo do São Paulo no Morumbi; (realizado em 18/11/2012)
- Mergulhar em Maragogi;
- Conhecer uma praia de nudismo;
- Nadar nua;
- Viajar de primeira classe;
- Doar sangue;
- Assistir ao Carnaval do Rio de Janeiro de camarote;
- Fazer um exame de gravidez e dar positivo; (realizado em 02/04/2013)
- Fazer um diário de gratidão.
Você já parou para pensar em coisas que gostaria de ter feito, mas nunca fez? E aí? Qual é a sua lista?
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Como pode alguém sonhar o que é impossível saber?
Ouvi essa música do Los Hermanos (O Vento) hoje de manhã e ela me deu ideia pro meu novo post.

Acho que nunca falei sobre isso sem que o assunto estivesse em pauta em alguma roda de conversa. Talvez porque não ache que as pessoas vão acreditar ou porque não gosto muito de lembrar disso. Mas estou afim, nesse momento, de dividir isso com os pouquíssimos, mas importantes, leitores deste blog.
Na madrugada do dia 8 de setembro de 2001 tive um sonho tão estranho. Assim que acordei, como fazia sempre naquela época, fui para o quarto dos meus pais ver TV com meu pai. Acho que todo sábado ele esperava eu deitar com ele pra ficarmos assistindo qualquer coisa interessante que passasse naquelas manhãs.
Mas naquele dia, quando cheguei no quarto, ele já estava de pé, de banho tomado e praticamente terminado de se arrumar. Olhei pra ele e contei que não sabia se deveria contar, mas que tinha sonhado algo tão estranho que ninguém acreditaria. Ele ficou curioso.
Naquela noite eu sonhei que um avião tinha invadido nosso prédio e nós estávamos lá dentro. Foi algo assustador e muito rápido. Eu via o avião se aproximando mas não dava tempo de ter nenhuma reação. Sei que acordei muito nervosa, mas muito feliz e aliviada de ter sido apenas um sonho.
Não sei se vocês repararam, mas eu disse que esse sonho aconteceu num sábado, dia 8 de setembro de 2001.
Pois então, três dias depois eu estava na faculdade após a aula e começaram uns burburinhos na sala de informática sobre fim do mundo, 3ª Guerra Mundial, que estavam acontecendo desastres naquele momento. Me lembro como se fosse hoje das pessoas, quem falou e o que falou, mas não convém dissertar sobre isso agora.
Dei uma olhada nos portais para entender o que estava acontecendo e nenhuma novidade publicada. Resolvi ir pra casa. Passei no mercado pra comprar meu almoço e fui. Liguei a TV. Quando vi aquelas imagens que repetiam a todo momento meu coração disparou, tive que sentar no sofá. Foi uma coisa tão chocante. Não só pelo acontecimento trágico, mas meu sonho começou a passar como flashs na minha cabeça.
Não entendia como seria possível aquilo. As torres gêmeas do World Trade Center sendo atingidas por aviões, igual no meu sonho? Incrível. Foi espantoso!
Chorei muito aquele dia. Morava sozinha em São Bernardo. Liguei direto pra minha mãe, assustada.
Pensei que foto poderia postar hoje, mas não queria colocar nada que representasse o ato terrorista. Ainda quando vejo as imagens sinto um choque sem tamanho. Por isso finalizo com a imagem de um sonho bem mais gostoso!!!

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