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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Eu fico tão tranquilo com você...


Eu já comentei aqui que a escolinha tem ajudado bastante no desenvolvimento da Beatriz. Mas como é emocionante perceber que aquela criaturinha linda está crescendo e aprendendo muito!

Sempre a incentivamos muito com as palavras, sons, gestos. Uma das primeiras coisa que Bia falou foi "amém". Eu rezo toda noite com ela, enquanto ela mama, agradeço ao Papai do Céu pelo nosso dia, pelas pessoas que estiveram com ela, pela saúde e pela vida... rezamos a oração do anjo da guarda, Ave Maria e Pai Nosso.

Ainda muito nova, bem antes do primeiro aniversário,  olhei pra pitica e falei: "Vamos rezar?"

Ela juntou as mãozinhas! - eu fazia isso com uma das pelúcias dela e ela repetiu.

- Papai do céu, obrigada pelo dia de hoje!
- Améééiiinnnnnnn

Devo ter chorado, não me lembro. Talvez o choque tenha sido tão grande que fiquei sem reação. Aquele toquinho de gente interagindo de forma racional é muito emocionante.

Sim, ela já falava mamãe, 'adê' (cadê?) e outras coisinhas... mas nesse momento ela realmente estava correspondendo ao que eu estava conversando. Foi mágico.

Outra coisas que percebi é que Bia tem algumas fases em que ela repete palavras para qualquer pessoa.

Vovó e papai são as que ela mais usa ultimamente. Chama todo mundo assim, independente de qual grau de parentesco tem. Claro que eu fico com aquela cara de "ué"... e repito que eu sou a "mamãe". Mas não adianta... papai e paiiiiiiiii é o que ela tem adorado pronunciar!

Outra coisa interessante é que ela começou a repetir tudo que pedimos. Muitas vezes ela fala igualzinho, outras só vogal ou as sílabas meio enroladas... mas é o maior barato. O repertório tem aumentado e ela compreende todos os significados, tornando tudo muito mais divertido.

Hoje, além de amém, adê, mamãe, vovó e papai, Beatriz também solta uns bô (acabou), tatu, piu, Peppa, biu (abriu), tsss (dente), xiii (xixi)... são algumas que a gente já sabe o que significa... (ok, tatu ela fala o tempo todo e a gente não sabe direito o que é... kkkk) 

Eu fico naquela expectativa de ouvir ela falar tudo, tagarelar pela casa e, na maioria das situações, entender o que ela realmente quer ou precisa. Tem dias que é tão difícil descobrir... 


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quarta-feira, 11 de março de 2015

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo


Já se passaram dois meses do início das aulas. Como já falei, Bia entrou este ano na escola e, após duas semanas de adaptação (leia parte 1 aqui e a parte 2 aqui), ela passou a ficar o período todo. (Leia aqui como foi a escolha da escolinha)

O que posso dizer sobre a decisão de colocá-la tão nova na educação infantil? (Sim, fui criticada e sei que tem mães que necessitam da escolinha bem antes, logo após a licença-maternidade).

Foi uma das decisões mais importantes! Vou citar algumas observações que fiz nessas últimas semanas:

- Bia está faladeira que só!!! Já começou as primeiras palavras e, sendo da fase ou não, com certeza a escolinha tem incentivado a comunicação;

- Minha filha é uma menina muito arteira, sabe o que é não, mas faz questão de desafiar. A dificuldade agora é que quando falamos algo contra o que ela quer, faz um drama e chega até a se jogar no chão;

- Antes ir no colo de outra pessoa era uma dificuldade sem fim! Agora ela já tem mais confiança de ir com as pessoas com quem eu deixo. Isso me alivia muito, pois facilita minha vida;

- Um mês com o nariz escorrendo. Sem febre, sem inflamações, mas litros saindo diariamente daquele narizinho tão pitico. Acontece é que eu já sabia que teria que lidar com as doenças que aparecem com muito mais frequência nessa fase;

- A rotina que ela tem criado diariamente tem feito um efeito positivo nas noites de sono. A maioria tem sido mais tranquila, com dormidas mais prolongadas. Ainda não estamos na perfeição de noites inteiras sem acordar, mas vamos chegar lá;

Em dois meses, muita coisa mudou e foi ótimo pra todos nós! Ela chega animadíssima no portão da escola e, quando vou buscá-la, ela está alegre e faz a maior festa quando me vê. Recompensa maior não há!

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

... and after all you're my wonderwall

Dando continuidade ao post anterior, vou falar sobre a segunda semana de adaptação da Beatriz na escola.

Quando voltei a trabalhar, meu combinado com minha mãe foi que ela ficaria com minha filha até o primeiro aniversário. Depois disso eu a matricularia na escola, a princípio por meio período e, dando tudo certo, colocaria no integral.

Na última postagem registrei os primeiros cinco dias da adaptação. Aqui seguem os dias seguintes.

6º dia:
Deixei Beatriz na porta da escola novamente... chorando, ela de lá, eu de cá. Ainda que estivesse com os olhos marejados, não deixei cair uma lágrima sequer, pois minha força seria muito importante naquele momento. Esperei por três longas horas e fui buscar. No portão já escutei seu choro e um aperto no peito. "Filha, já estou aqui... não chore", pensei em segredo. Quando entrei para pegá-la, me garantiram que aquele choro era só por causa de uma troca de fralda e que o resto do período ela ficou muito bem. E eu acredito! Uma porque trocar a fralda da Bia as vezes é uma missão difícil mesmo, outra porque se colocar muita minhoca na cabeça é pior.

7º dia:
Bateu insegurança, mas o trabalho ajuda a distrair. Pensar se aquilo é o certo, ideal e necessário é inevitável. Mas eu preciso passar por isso forte e mostrar para ela que está tudo bem e que eu volto para buscá-la sempre!

8º dia:
Uma reunião me impediu de levá-la naquele dia, deixando a função para meus pais (santos pais!!!)... Soube que ela chorou muito na porta da escola. Ninguém gosta de saber que o filho está chorando e o instinto maternal pede que você aja como uma leoa e proteja de qualquer mal. Mas neste caso não dá. Foi um dia em que desabafei com minha mãe da dificuldade que era passar por aquele processo e ela relatou: "todas nós passamos uma hora ou outra... eu tive que deixar vocês com quatro meses de vida". É por isso que insisto: precisamos ter muita força de vontade.

9º dia:
Já passou a ser normal deixá-la na escola e só voltar no horário normal para buscá-la. Parece que as coisas vão entrando no eixo, a situação passa a ficar dentro do normal.

Beatriz ainda chora quando a deixo na escola, mas quando volto ela está sempre com soninho e abre um sorrisão ao me ver. É uma delícia sentir que você é a proteção e a alegria de quem ama. Não é um processo fácil para os bebês e, menos ainda, para nós. Minha filha reagiu assim, dentro do esperado para quem recusa ir no colo de estranhos. Eu mantive minha força interna e a certeza de que aquilo era necessário para que não entrasse em paranoia. 

E confesso: muitos dos picos de choro também foram somados a insuportável mudança de humor causada pela minha TPM.

Dicas de mãe:
1- Ouvir o choro do bebê e não poder confortá-la é terrível, mas é preciso lembrar sempre que quem escolheu a escola foi você e que, por isso, você acredita que ela está com pessoas boas. Se você não tem confiança nas 'tias', não faz o menor sentido entregar seu filho a elas.

2- Quando não escutar o choro, a curiosidade para saber o que está acontecendo parece ainda maior! Mas é bom pensar que está rolando a maior farra!

3- Pensar se está com frio, com fome, com sede, fralda suja é normal. Preocupações de mães. O ideal é sempre deixar registrado para as cuidadoras alguns pontos que você considera importantes que elas observem.

4- No caso da escola da Bia, eu mando os alimentos pra ela consumir e na hora do lanche eles meio que dividem tudo entre a turminha (que é pequena). Então eu resolvi que sempre que puder, mando algumas coisinhas em quantidade maior para que todos que queiram frutinha ou um biscoito possam aproveitar também.

5- Se seu filho tem alguma restrição, deixe isso bem claro. É importante que a escola saiba exatamente sobre isso.

O mais importante é saber que cada criança reage de um jeito. A Bia não é de ir no colo de outras pessoas, então pra gente é um fator que causou certa dificuldade. Até pegar confiança leva um tempo, mas não desanimem nem fiquem com medo. O que quero passar pra vocês com tudo isso é que é preciso esforço dos dois lados e que eu acredito que vai valer a pena!


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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Because maybe you're gonna be the one that saves me...


Hoje vou contar em forma de diário todo processo de adaptação da Beatriz na escolinha. Como o processo demora alguns dias, vou dividir o post em dois para que possa detalhar para vocês as situações que vivenciei.

A adaptação começou semana passada e, ao que tudo indica, deve finalizar até o fim desta semana, mas isso varia muito de criança para criança, de mãe pra mãe, de escola para escola.

A saber: Quando fiz a matrícula, ela teria idade (1 ano e 2 meses) para ir para o berçário. Porém sua evolução nos últimos dois meses foi tamanha que, por já andar e ter um certo tipo de 'independência', ela vai direto para um grupo chamado 'mini-maternal'.

1º dia: 
Ficamos durante uma hora brincando com a 'tia', eu tentava ficar fora do campo de visão para que ela não me visse, apesar de não ter sido solicitado que eu fizesse isso. Em nenhum momento ela procurou por mim, chorou porque bateu a cabeça, mas vi que não foi nada demais e logo passou, em pouco tempo a tia já tinha distraído novamente.

2º dia:
Tive uma reunião em São Paulo e, para não perder o dia, pedi que minha mãe a levasse. Já que estava acostumada com a avó, acreditei que seria quase a mesma coisa, mas isso também pode ter sido um problema: por ficarem juntas o dia todo, talvez Beatriz tenha sentido muito mais a ausência e chorou demais. Minha mãe teve que ficar do lado o tempo todo, durante uma hora.

3º dia:
Tudo indica que ela já está entendendo o processo - e eu também! Fiquei duas horas esperando numa sala onde ela tinha acesso e podia me procurar caso sentisse minha falta. Então toda vez que ela chorava tinha a liberdade pra vir ao meu encontro. Esse processo foi feito para que ela sentisse confiança na escola, e saber que eu estaria lá para buscá-la. Os choros dela me cortavam o coração, mas eu sei que precisamos passar por isso.

4º dia:
Mais duas horas de adaptação, esperando numa sala. Neste dia o mais difícil foi aceitar que querer nem sempre é poder. Ouvir chorar e não poder dar aquele abraço de conforto, sem saber se comeu direito, se está tomando água, se está se divertindo. O jeito foi aguentar e confiar! Também foi um dia de apertar o coração... vi as tias cuidando da pequena e, por mais carinho que houvesse naquela cena, me dei conta de que era outra pessoa fazendo uma coisa 'minha', surgiu aquela sensação possessiva de 'ela é minha! Tira a mão dela! Assim ela vai gostar mais de você do que de mim!' Fato é que não, ela não vai! E volto com o pensamento de que é necessário passarmos por isso...

5º dia:
Deixei Beatriz na porta da escola e saí. Ela chorando de um lado, eu atravessando a rua e contendo meu choro do outro... Foi muito difícil não derramar uma gota de lágrima, mas o peito apertou angustiado, amedrontada... Realmente é mais dolorido para a mãe. Passei 1h40 fora, tentando não pensar - e aqui agradeço ao meu amigo Guilherme que tem uma loja do lado da escola e me fez companhia durante o período -, mas pegava o celular de tempo em tempo para me certificar de que não havia nenhuma ligação perdida. Voltei e não ouvi nenhum choro - ufa! Mas soube logo que ela chorou muito e sempre ia me procurar na sala que eu a esperava. Deixaram ela entrar no berçário e, não sei se o contato com os bebês ou o cansaço, parou de chorar.

Na próxima semana conto mais sobre a finalização do processo e algumas observações que fiz durante esses dias. Mas de antemão confesso que achava que o processo seria doloroso no início e depois ficava mais fácil, só que não!

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