Mostrando postagens com marcador readaptação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador readaptação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Nova escola



A decisão de trocar a Bia de escola foi bem difícil (Como vocês viram neste post). Eu adorava todo mundo da escolinha anterior, sabia o quanto ela era querida pelas tias e pelos coleguinhas. Ter que passar novamente pelo processo de adaptação estava sendo um desafio grande pra mim.

Meu maior engano foi achar que o mais difícil era dar adeus. Não foi! A novidade também me assustou e, como qualquer outra mãe, a culpa veio pesada nos meus ombros.

Ver a Bia tentando ser inserida no novo local me doeu e conto o porquê. 

Como em toda e qualquer adaptação, vem o medo do desconhecido. Com ela não foi diferente. Ela chorou, estranhou, me chamou durante o período em que eu ficava com ela na escola nova. E todo esse sentimento refletiu em mim da forma mais negativa possível. Me sentia culpada por fazê-la sofrer assim. Me cobrava de não ter sido responsável logo no início, por não ter previsto que a grana seria alta, por não ter feito todos os planejamentos possíveis.

Foi punk. Muita terapia. Muita conversa. A única coisa que me dava fôlego é que eu gostava da escola nova e que eu me sentia tranquila. Sabia que enquanto Bia não estava comigo, ela ficava bem lá. 

Fomos ganhando confiança, força e depois de um bom tempo, relaxamos e aprendemos a curtir o espaço, as novas pessoas. Hoje a coisa engrenou e ver Bia feliz indo pra escola me dá a sensação de dever cumprido. Precisamos passar por isso para crescer e aprender.

Por isso, a minha dica mais preciosa: não coloque seu filho na escola sem prever todos os acontecimentos. 

1- Saiba desde o começo os valores para meio período, integral, por quais serviços são cobrados taxas extras;

2- Não fique focado apenas no ambiente em que ele vai ficar naquele ano. Veja como são as outras turmas, as salas, as demais tias;

3- Conheça as atividades que ele terá ao longo da educação infantil e quais idades ele começa cada uma.

Além, claro, das atenções que deve dar sempre, que eu já contei por aqui também (Clique aqui para ler o post)!


Não custa ter uma listinha dessas e, depois, avaliar a melhor opção. 

Papai e mamãe esperando a Bia na adaptação

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!

terça-feira, 12 de abril de 2016

Mudança de escola





Bia iniciou na escolinha quando tinha um ano. Ia meio período e foi uma das melhores decisões que tomei. Durante um semestre todo, foi nossa rotina: eu a levava para minha mãe de manhã, voltava para almoçar, arrumava lanche, uniforme e a levava para a escola. No fim do dia ia buscá-la.

Quando chegou o meio do ano, precisei colocá-la integral. Foi sofrido, mas descobri que ela ganhou uma rotina melhor, se desenvolveu mais ainda e as noites melhoraram muito!

Porém... e sempre tem um porém... estava ficando pesado bancar aquela escola maravilhosa todo mês. Praticamente metade do salário estava indo embora. "Ah, mas é a educação da sua filha, é prioridade". Prioridade para mim era minha filha estar bem cuidada, num ambiente gostoso, com pessoas boas ao redor dela, se divertindo, aprendendo na base da brincadeira. Isso ela realmente tinha lá. Mas também é algo que ela podia ter em qualquer outro lugar.

Foi um segundo semestre difícil, chorei muito. Visitei novas escolas. Tentei diversas vezes conversar na escola dela. Até que fui conversar com o responsável do financeiro, que pelo visto era a única pessoa que poderia me ajudar. Só que ele me falou umas bobagens e me fez ter a maior segurança de que o melhor era eu trocar minha filha.

Chorei mais ainda. O carinho que eu tenho pelas tias que cuidaram da minha filha, a tristeza nos olhos delas ao saber que Bia sairia no ano seguinte e o choro da primeira professora quando me despedi foram a minha certeza de que minha filha era amada e faria falta. Assim como todas aquelas moças que participaram da vida dela eram especiais demais pra gente. São tias que nunca vou esquecer e vou fazer questão de falar pra Bia desse primeiro ano escolar.

No último dia de aula escrevi uma carta como se fosse a Bia, agradecendo todas por tudo. Eu não posso ler essa carta ainda, porque eu choro compulsivamente, tamanha minha gratidão por essas pessoas que passaram por nossas vidas e fizeram a diferença.

O melhor foi saber que o último bilhete na agenda foi uma resposta de cada tia, demonstrando todo carinho que ela recebia lá dentro, onde eu não conseguia ver, ouvir, mas me dava segurança de que ela estava num bom lugar. 

Você tem Facebook? Aproveite e curta a página Lei da Gravidez e acompanhe mais novidades sobre a maternidade, a Beatriz e esse mundo maravilhoso!!!