quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida que a gente vai passar



Pensei neste post esses dias, mas tinha decidido deixá-lo para escrevê-lo mais para frente. Só que vi esta frase da Mariana Ferrão, do Bem Estar, no mesmo dia e achei que isso era um sinal.

Desde que eu anunciei a gravidez ouço o tempo todo opiniões de como devo fazer o parto. 

Quem é a favor do normal (ou até natural) faz questão de fortalecer a importância deste tipo de nascimento, destacando as problemáticas de fazer uma cirurgia.

Para ser sincera, a única coisa que eu não descarto é o uso de anestesia, uma vez que ela existe, para que deixar pra lá? Quem teve pedra no rim - como eu - sabe que a dor é muito grande, a ponto de provocar queda de pressão. Portanto, parto natural está, a princípio, descartado da minha programação.

As que nunca pensaram em outro tipo a não ser cesárea dizem o quanto a dor é insuportável, o quanto é difícil, sofrido. Acham até melhor marcar a data do parto semanas ou até meses antes de saber como realmente seu bebê estará no dia!

Fato é que eu penso exatamente como a Mariana Ferrão! Não dá para ficar na neura de um jeito ou outro. O foco deve ser a saúde da mãe e do bebê. Não existiria parto normal ou natural se a mulher não fosse capaz, bem como não inventariam a cesárea se não fosse para ser uma espécie de plano B.

Os dois servem para trazer seu filho ao mundo.

A mulher que encana com um tipo específico de parto fica tão fissurada que, caso tenha que optar na hora pelo outro, acaba tendo com muito mais medo, ficando muito mais nervosa e também bastante frustrada.

O melhor é o que for bom para o bebê. É ele, em parceria com o médico, que vão decidir o que será necessário fazer. Por isso é importante ter confiança em quem vai fazer seu bebê vir ao mundo.

Conversando sobre isso com a minha ginecologista na última consulta, comentei que não tenho medo de nenhum tipo de parto, que quero estar preparada para o que vier. Ela comentou de uma gestante que estava com 41 semanas e que queria continuar esperando, até que o marido confessou: "Minha esposa tem medo do parto normal e da cesárea!". Como faz!?! 

Por isso é necessário conversar muito, refletir bem e, de preferência, não ficar procurando os problemas em cada tipo de parto. E sim soluções! E não permitir que isso seja uma neura, nem deixar que as pessoas façam a sua cabeça, porque no dia só vai ser pior pra você e pra sua ansiedade.

Cada um deve ter sua consciência, sua vontade, mas nada de impor isso às outras mamães. Cada uma com sua escolha. Minha sugestão é ter sempre a mente aberta.

Que Deus me conserve com este pensamento de estar preparada para o que for preciso.

O portal Bebê.com.br publicou um tira-dúvidas muito bacana! Veja em 60 perguntas e respostas sobre o parto.

E o Hospital Israelita Albert Einstein publicou um vídeo explicativo bem interessante sobre o assunto! 


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2 comentários:

  1. Bom dia...Enfim eu tive os dois hahaha Sou meio Expert no assunto afinal 4 gestações neh e não tenho o que reclamar de nenhum, o normal tive a Bru e o Rafa, a Bru nasceu em meia hora...o Rafa levou a madrugada toda e mais meio dia do outro dia....foi mais trabalhoso digamos que sofri um pouquinho mais! Mas fiquei bem tb...Já a Dede quase com 4.200kg e 52 cm ficava meio difícil ser cesárea mas o médico insistiu ate as 42 semanas e na hora ainda tentou induzir o parto normal...não foi legal...Ela estava com o cordão enrolado no pescoço e por imprudencia ele poderia perder minha Linda menina!Fiquei aflita e com medo...Mas correu tudo bem depois agora as gêmeas a essas vieram de cesárea com diferença de 3 minutos cada uma e legal que aguentei até as 39 semanas....O que tenho a falar seja como for é muito lindo e bom um momento magico...Os dois tipos de partos me trazem ótimas recordações confesso que tenho Saudades!Bjao pra mamãe linda e Pra Bebe mais esperada!

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  2. Lívia,
    Tive meus filho e minha filha nos EUA. É muito triste quando falamos que somos brasileira lá. A primeira coisa que todos (TODOS) os médicos falam sobre o país é: "the c-section country". Ou seja, o país da cesárea. Somos conhecidos e reconhecidos como o lugar no mundo que mais faz cesárea.
    Eu quis muito um parto normal. Tive quase 40 horas de trabalho de parto do meu primeiro filho. Não dilatei e tive que partir para a cesárea.
    Mas isso não vem ao caso.
    O problema é que toda mãe aqui - nova ou velha, saudável ou não - no final, sempre acaba fazendo uma cesárea. Incrível. Foi assim com minha irmã que teve uma gravidez perfeita e na quadragésima semana (quando o normal é a espera de até 42) "precisou" fazer cesárea. Muitas amigas passaram pelo mesmo: "o cordão estava enrolado, já estava passando do tempo, não tive dilatação". Minha prima, aos 19 anos, foi submetida a uma cesárea. A explicação do médico do Santa Joana, foi que ela era "muito nova". As experiências se repetem em hospitais privados e públicos, caríssimos ou mais em conta.
    Concordo que a decisão deva ser da mãe. Mas a mãe nasce no mesmo dia que o filho. E eu concordo com a opinião dos médicos de Nova York que escutei. Parto normal dá muito mais trabalho para o médico, mas é o melhor para a mãe e o bebê que nascem naquele dia. Que você e a Beatriz tenham um médico que realmente oriente e dê a opção, sem indução e com conhecimento. Beijos.

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