segunda-feira, 2 de maio de 2016

Mãe de 2, por Teresa Orru

Minha amizade com a Teresa começou quando nos descobrimos grávidas na mesma época! Era ótimo ter com quem dividir aquele momento tão especial e cheio de dúvidas! Pouco depois do primeiro filho nascer, veio uma nova gravidez e ela conta como é ser mãe de dois e optar por não voltar ao mercado de trabalho por enquanto.

Mãe de 2
Por Teresa Orru




Quando engravidei do meu primeiro filho, o Diogo, em 2013, já tinha em mente que não ia voltar a trabalhar tão cedo. Quando ele estava com 10 meses a vida me surpreendeu com outro milagre: a Alice. 

Eu e meu marido sempre pensamos em ter filhos com idades próximas, e a minha intenção sempre foi ficar com eles em casa o máximo possível. Antes de a Alice nascer ouvi muito a frase: faz bem não colocar na escolinha. Mas o discurso mudou depois do nascimento da irmã: "quando vai colocar o Diogo na escolinha?' 

Engraçado como as pessoas se deixam levar muito pelo achismo. "Acho que vai ser bom pra você e pra ele", ou "acho que é bem puxado ficar com duas crianças pequenas em casa". Ninguém me falou que seria fácil. Mas também não é tão difícil como muita gente pensa. 

Um dos segredos é ter rotina. Com isso as coisas caminham mais facilmente. Paciência também é fundamental. Mas isso vale pra qualquer situação, principalmente quando o assunto é criança. Claro que tem dia que o cansaço bate mais forte, mas uma noite de sono repõe toda a energia. E ver o carinho que eles têm um pelo outro me faz ter a certeza que vieram no momento certo, no tempo de Deus.

Até poucas semanas atrás fui na contra mão de muita gente, inclusive do marido: bati o pé e não quis colocar o Diogo na escolinha. Me falaram que seria bom pra ele. Mas sabe instinto de mãe? Então, falou mais alto. E semana passada, em consulta com um pediatra, comentei sobre esse assunto. Ele, sorrindo, me deu todo apoio, dizendo que faço certo. "Se você tem a possibilidade de ficar com seus filhos nessa fase, de poder acompanhar o crescimento, não há necessidade de escolinha. Tenho certeza que você os estimula em casa. E mais: a companhia da mãe é muito importante."

Antes de ser mãe achava que a maternidade era um bicho de sete cabeças, mas não. Aquela frase: quando nasce um bebê nasce uma mãe fez todo o sentido pra mim. Pra quem nem sabia trocar uma fralda até que eu estou me saindo muito bem. Mas boa parte desse mérito vem de Deus, que todo dia me orienta a fazer o melhor para meus filhos.


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