terça-feira, 21 de junho de 2016

O desfralde noturno

Quando a Bia iniciou o processo de desfralde, a orientação que tive era para que esperasse ela dormir para colocar a fralda com ela dormindo e, antes dela acordar, eu tiraria. Assim ela entenderia que a noite ela também estaria sem e não ficaria confusa.

Não deu uma semana e eu desisti desse processo. Colocar fralda com ela dormindo era uma das funções mais difíceis para mim, estava tensa e meu corpo doía muito por fazer todo o esforço na tentativa de não acordá-la. Ao invés de voltar a colocar a fralda apenas para dormir dando essa ciência à filhota, optei por tirar de vez.

Foram muitos xixis na cama, muitas roupas de camas molhadas, trocadas. Entendam: foram MUITAS mesmo!!! Roupas e mais roupas no tanque. Muita culpa - porque é o que mãe faz de melhor: se sentir culpada! Eu pensei em desistir de tudo várias vezes. Voltar a colocar fralda pra dormir era a minha tentação diária. Mas ouvi muitos conselhos para eu não desistir, fazia parte do processo e como eu já tinha iniciado, eu precisava ser firme. 

Confesso que eu achei super antecipado. A Bia iniciou o desfralde com 2 anos e 3 meses. Pro diurno ela estava sim preparada, mas o noturno ainda não. Procurei textos sobre o assunto para me situar e não encontrava nada. Resolvi assumir minha escolha e enfrentar com a minha pequena o tempo dela.

O que eu fiz?

Diminuí a quantidade de leite e antecipei a hora de oferecer. Evito ao máximo dar água, mas ofereço um pãozinho mais tarde para ela se saciar.

No início eu acordava entre 2 e 3 vezes por noite, pegava a pequena no colo, ainda dormindo, colocava no vaso sanitário e ela fazia xixi. Sim, dormindo, ela fazia tudo e voltava pra cama como se nada tivesse acontecido.

Fui analisando todas as noites. Várias (muitas mesmo!!) vezes eu cheguei na cama e ela já tinha feito. Eu ficava me sentindo péssima. Mas é natureza, não adianta só rotina. Até que aos poucos aceitei numa boa quando ela fazia na cama. 

Outra dica foi colocar o tapetinho embaixo do lençol, coloquei outro por cima do lençol e uma toalha. Assim caso ela fizesse uma vez, eu não precisava trocar toda a roupa de cama. Se ela fizesse duas vezes, ainda estava protegida.


Como está frio, também coloco um cobertor quentinho!

Então quando eu levava ela, eu observava o quanto de xixi saía. Aí fui deixando ela mais tempo dormindo sem levá-la ao banheiro e continuei observando. Quando sentia segura, mudava os horários, adiantava o relógio e aí foi, aos poucos e com muita paciência, entrando no ritmo. 

Sei que ela vai fazer xixi na cama ainda. Sei que essas situações são incontroláveis. Mas eu encontrei a nossa melhor maneira de seguir em frente e achar uma solução que deu certo.

Não tem regras, mas algumas dessas dicas são bem válidas.  

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