segunda-feira, 4 de julho de 2016

Ser mãe é um desafio constante, por Michele Stella

A Michele chega hoje pra contar como foi descobrir uma gravidez não planejada e dar conta de criá-lo solteira e hoje, após mais de uma década, conseguir olhar pra trás e ver como valeu a pena!

Ser mãe é um desafio constante
Por Michele Stella


Sou Michele, jornalista e tenho um filho na fase da pré-adolescência, o Felipe de 12 anos!

“O que eu faço com ‘isso’?” foi a pergunta que fiz aos meus tios logo que saí do centro cirúrgico, há 12 anos, com meu filho todo enroladinho e colocado nos meus braços; nós dois juntos numa maca, indo para o quarto do hospital.

A família estava feliz e ansiosa com a chegada do Felipe. Eu, cheia de medos e insegura demais com o peso da realidade: ser mãe solteira aos 21 anos. Até hoje, me pergunto diariamente o que faço para educá-lo da melhor forma possível, quais atitudes são as corretas para que ele se torne uma ‘pessoa do bem’ e, principalmente, o que eu faço para protegê-lo de todos os perigos do mundo contemporâneo.

Ser mãe é um desafio em qualquer circunstância. Mas o amor que nasce junto com um filho é o que nos fortalece e nos dá a capacidade de enfrentar qualquer obstáculo que seja, sozinha ou com um parceiro ao lado. Não importa a idade, não importa a condição financeira, sequer faz diferença se você tem maturidade ou não.

Minha vida mudou completamente desde o momento em que soube da gravidez. Estava no último ano da faculdade de jornalismo. Apresentei meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dez dias antes do nascimento do Felipe, ou seja, com aquele ‘barrigão’ enorme.

Tive que fazer escolhas e, claro, dizer não para alguns projetos principalmente profissionais. Mas foi para ser mãe, embora não de uma forma planejada. Talvez eu não tenha feito aquela viagem para fora do país com a qual eu sonhava durante a faculdade porque eu me tornei mãe. A compra do primeiro carro demorou um pouco mais porque os gastos com um filho são altos. Hoje, no entanto, tenho um pré-adolescente por quem eu daria minha vida.

Sou uma mãe chata, confesso. Faço cobranças exageradas porque sempre tive que ser mãe e pai, embora tenha tido a ajuda e o apoio da minha família. Mas peço a Deus, todos os dias, sabedoria para estar desempenhando da melhor forma possível o privilegiado papel de mãe.

Não é fácil. Chega a ser desesperador quando, na pré-adolescência, seu filho responde de forma mal-educada, desobedece, dá com os ombros pouco ligando para o que você está dizendo. Parece que só o meu filho tem esse tipo de comportamento e a sensação, de novo, é de estar fazendo tudo errado. Mas talvez seja o momento de reforçar as doses de amor.

No dia 15 de dezembro de 2016, o Felipe completará 13 anos. Nem dá para acreditar como o tempo passou rápido. Já é um mocinho lindo. Eu olho para trás e sinto saudade dele pequenino, dos “problemas” de antigamente (eram desesperadores e hoje são obstáculos superados, apenas), das fases que já passaram. Hoje, contudo, só agradeço a Deus por ter ele comigo, por termos uma família, por ele ser um menino tão inteligente e com tantas qualidades. E que me permite, diariamente, acertar e errar como mãe. Te amo, Lipe!



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