quarta-feira, 20 de abril de 2016

Julgamentos



Que chatice isso de 'menas mãe'... Eu até acho que esse termo já saiu de uso! Pelo menos há muito tempo eu não ouço falar nisso.

De qualquer forma, é só a gente se tornar mãe para vir, além de tudo aquilo que já vem na bagagem, aquele dedo apontado na sua cara dizendo o que você tem que fazer, o que você não pode fazer, onde você erra, por que faz assim ou assado, eu que to certa, eu que sei tudo!

Julgamentos! 

Se você está feliz, é falsa porque mãe não é feliz o tempo todo. Se chora, vem uma avalanche de comentários dizendo que ou viveu uma situação bem pior ou que ser mãe não pode ser uma tristeza. 
Se você optou por uma cesárea, sai de perto!!! Mas se você teve parto natural é uma louca!
Nunca ninguém está satisfeito! Ou melhor, satisfeita!
Já perceberam que quem mais julga uma mãe é outra mãe??? Eu tenho quase certeza que você já viu alguma cena que não foi do seu agrado e pensou: "Nossa, como essa mãe faz isso?!"
Confesso, eu já fiz isso! Talvez não uma nem duas vezes, até mais. Vamos combinar que você é um ser humano e tem suas convicções. 
O problema não é ter a sua forma de pensar. O problema é o apontamento! Eu já julguei mentalmente outra mãe, mas eu nunca chegaria na nela e jogaria na cara que ela é uma péssima mãe apenas por não concordar sobre a maneira que cuida do filho.
Ela é a mãe! É ela quem sabe o que é melhor pra ele, por mais difícil que as vezes seja aceitar! Assim como eu não acho certo ninguém se meter na maneira como eu sou cuido da minha filha!
A gente aceita dicas, orientações. Vamos conversar, trocar experiências!
Mas gente, o que tem de mulher que está pronta apenas para jogar pedras. E a internet contribui tanto, as pessoas ficam mais corajosas para serem más e dizer o que bem entendem, sem pensar que do outro lado há uma mulher, muitas vezes fragilizada.
Jogar pedras não significa ajudar, viu?! Fica o alerta! 
Jogar pedras significa que você é extremista e não enxerga o mundo como um todo. É importante que as mães baixem a guarda e, ao invés de julgar, respeitem, deem a mão, tente entender ou conversar!

Que mãe não precisa de um ombro amigo, de alguém que diga "eu te entendo"? Muito mais do que um olhar torto ou uma palavra ofensiva.

Parem de achar que são as donas da razão! Quem faz isso são nossos filhos e estamos cansadas de saber que eles não são! Nem nós! 

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