segunda-feira, 18 de abril de 2016

Netoterapia, por Grácia Haddad

Hoje quem passa por aqui é a vó da Bia, minha mãe. Ela tenta resumir o que aconteceu na sua vida depois que nasceram as netas. É a visão da vovó sobre a netoterapia!

Netoterapia
Por Grácia Haddad


O ano de 2013 foi de grandes mudanças. Nasceram duas netas!

Não estava esperando por essa surpresa em dose dupla naquele momento. A primeira, Manu, nasceu em outra cidade, o que me fez deslocar e ficar alguns dias com ela, corujando... Um problema: meu filho e minha nora estavam sozinhos, com uma recém-nascida, numa cidade onde não tinham com quem deixá-la quando acabasse a licença-maternidade... 

Com isso, para minha felicidade, outra mudança: vieram pra Jundiaí, morar próximos de nós e dos outros avós. Nesse tempo mudamos de casa também e, no meio disso tudo, nasceu nossa segunda neta, a Bia. 

Ela nasceu numa terça-feira e nossa mudança foi na quinta. Veio tudo junto e misturado. A casa ficou cheia! A decoração do nosso novo lar foi com carrinhos, fraldas espalhadas e um choro muito forte para embalar nossas madrugadas. 

Mas estava tudo muito emocionante, com muito amor envolvido... até que fico doente. Tudo desmoronou... pra ser sincera, até hoje não consigo imaginar o que aconteceu... todo mundo sumiu. A atenção era toda pra mim. Foi um período muito difícil, mas que acabou bem e pude ainda cuidar das duas netas por algum tempo. 

E hoje sinto que elas me ajudaram na recuperação, me deram força e vontade de viver. Com isso minha ligação com as pequenas ficou muito forte. Sou uma avó presente (até demais hehehe) e sou louca por elas. Não consigo imaginar minha vida sem a presença dessas meninas que tanto amo. Amor que passa pelos filhos e chega às minhas netas.

Vovó Bobinha!
Quando o neto chega a gente esquece a idade, o peso, as doenças; 

Quer brincar, correr, pular, dançar, mesmo que a noite tenha que ser medicada pra dormir; 

Quer contar histórias e cantar músicas antigas, que as vezes nem se lembra mais como eram e acaba inventando; 

Quer tirar fotos, registrar a toda hora aquele momento, aquela carinha, aquele amor e mostrar a todo mundo o nosso orgulho; 

Quer fazer tudo que gostaria de ter feito com os filhos, se tivesse tido esse tempo, oportunidade e tranquilidade. 

O tempo é outro, as experiências adquiridas ajudam muito a resolver as dificuldades que aparecem. O amor é duplicado, porque passa pelos filhos e chega aos netos. Uma vontade grande de viver muito, e com saúde, pra poder acompanhá-los, vê-los crescer e assim começar um novo ciclo. 

Essa sou eu... vovó bobinha.

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